𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescrita

Cap-41

Hilary acabara de sair do banho e estava vestida, mas sentia uma sensação horrível. Estava no início do nono mês de gravidez e o momento de dar à luz estava se aproximando. Seu desconforto era cada vez mais intenso, e a expectativa pela chegada de Zoe, Katherine ou Arabella, como decidira chamar a filha, estava misturada com uma ansiedade crescente.

Quando entrou no quarto, seu coração disparou ao se deparar com quatro mulheres em frente à porta. Elas estavam em uma postura desafiadora e imponente, e uma sensação de alerta a invadiu instantaneamente.

— Olá, Hilary — saudou uma ruiva com um sorriso que claramente não alcançava seus olhos. Hilary a reconheceu vagamente; o nome Geneviève lhe veio à mente, acompanhada pela certeza de que essas mulheres eram bruxas.

— O que querem? — perguntou, com firmeza e uma ponta de ameaça na voz.

— Bom, queremos nos livrar logo desses pequenos monstros em sua barriga — respondeu outra mulher ao lado da ruiva, sua expressão implacável e fria.

Hilary sentiu uma onda de raiva e desespero. — Como é que é? Repete isso para ver se você não vai ficar sem essa sua língua podre — retrucou, avançando em direção à bruxa com uma fúria contida.

— Ela não mentiu, suas filhos são... — A mulher foi interrompida por Hilary, que estava em estado de choque.

— Filhos? — repetiu, confusa e incrédula.

— Ah, você não sabia? Está grávida de gêmeos. — explicou Geneviève, com um olhar de satisfação maliciosa.

— Você está louca — Hilary afirmou, seu tom carregado de indignação.

— Vamos deixar de papo — disse Geneviève, com um olhar impiedoso para as outras bruxas. — Peguem-na.

Hilary imediatamente começou a se debater, tentando se libertar do aperto das bruxas. — Me soltem, suas vadias de merda — gritava, mas a luta era em vão. As bruxas estavam determinadas e a força delas era esmagadora.

Quando Hilary estava prestes a gritar por socorro, Geneviève a olhou com um olhar divertido. — Não adianta gritar. Eles estão dormindo um pouquinho. Não vai durar muito, mas vai ser tempo suficiente para fazermos o que queremos — disse ela, e as bruxas começaram a arrastá-la para fora do quarto.

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Hilary se viu sendo arrastada por uma das bruxas, desesperada. — Me soltem, não está na hora — pedia, sentindo uma contração forte que fazia sua dor se intensificar.

— Bom, não é o que parece — respondeu Geneviève, sem um traço de compaixão.

— Por que estão fazendo isso? — perguntou Hilary, com os olhos marejados de pânico.

— Devemos uma oferta aos ancestrais, e suas bebês serão uma ótima oferta — respondeu Geneviève, enquanto as outras bruxas a colocavam em um altar improvisado em uma igreja antiga e sombria.

Hilary sentiu uma dor aguda e incessante, uma contração forte a pegando de surpresa. — O que vocês fizeram? Não estava na hora — gemia, tentando aliviar a dor.

— Realmente não estava na hora, mas tivemos que dar uma ajudinha — disse uma das bruxas, com um tom cruel e insensível.

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Klaus acabara de acordar com uma forte dor de cabeça, e seu primeiro pensamento foi sobre Hilary. Uma onda de preocupação tomou conta dele, e ele rapidamente subiu as escadas até o quarto dela. Ao não encontrá-la, seu medo e ansiedade só aumentaram.

De repente, um aperto agudo no peito o atingiu, e seu lado lobo conseguiu reconhecer que sua companheira estava em perigo, junto com seus filhos. Ele sabia que as bruxas estavam por trás disso. Sem saber exatamente o que estava fazendo, ele desceu as escadas e saiu pela porta.

Seu instinto lobo o guiava, captando o cheiro de Hilary e o perigo iminente. A sensação de urgência e medo crescia a cada passo, enquanto ele se preocupava com o que poderia estar acontecendo com ela e as crianças.

— Eu vou te encontrar, amor — murmurou Klaus, com uma voz carregada de raiva e determinação. A calma excessiva ao redor só fazia o pressentimento de problemas parecer ainda mais real.

Tudo parecia demasiado tranquilo, e Klaus sabia que algo terrível estava prestes a acontecer.