𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescrita

Cap-29

Depois de saírem do banho, Hilary e Klaus estavam no quarto. Klaus havia acompanhado Hilary para o banheiro, mas, apesar das carícias, nada mais havia acontecido entre eles.

— Sabe, Klaus, eu realmente preciso parar de cair nos seus encantos — Hilary comentou, enquanto procurava uma roupa no armário, seu tom misturando frustração e divertimento.

— Impossível, amor. Impossível — Klaus respondeu com um sorriso convencido, observando-a de longe.

— Seu convencido — Hilary murmurou, revirando os olhos enquanto continuava a busca pela roupa.

— Eu posso ser convencido, mas você gosta disso, não é? — Klaus provocou, aproximando-se dela.

— Tanto faz, amor, tanto faz — Hilary respondeu, mantendo o foco em seu armário. — Agora você vai sair daqui para eu me trocar.

— Querida, acabamos de tomar banho juntos. Então, eu já vi tudo o que tinha que ver — Klaus disse, com um olhar sugestivo.

— Não estou nem aí. Preciso me trocar e você não vai ficar aqui. Vá para o seu quarto, fofo — Hilary insistiu, com uma expressão resoluta.

— Desse jeito? — Klaus perguntou, referindo-se ao fato de estar apenas com uma toalha, com um tom brincalhão.

— Sim, ninguém vai te ver, então saia — Hilary respondeu, olhando-o com impaciência.

— Não quer que eu durma com você? — Klaus perguntou, dando um passo em direção a ela, com um sorriso sedutor.

— Não, dessa vez eu não caio na sua lábia, Klaus — Hilary afirmou, com firmeza, mas seu olhar revelou um traço de dúvida.

Klaus se aproximou ainda mais, com uma expressão encantadora.

— Você está sempre tão determinada, mas não consegue resistir a mim por muito tempo — Klaus murmurou, seus olhos brilhando com um misto de desejo e diversão.

— Você acha que pode me convencer com um sorriso? — Hilary desafiou, com um sorriso irônico.

— Não apenas com um sorriso — Klaus respondeu, tocando a bochecha dela com uma suavidade inesperada. — Tenho muitos truques na manga.

— Você é impossível — Hilary disse, sucumbindo ao charme dele por um momento, antes de se recompor. — Agora vá, antes que eu mude de ideia.

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Mais tarde, quando Hilary e Klaus estavam na cama, ela se preparava para mais uma noite de introspecção.

— Você fica do lado esquerdo — Hilary instruiu, — e eu fico com o direito. Então, chega pra lá — ela o empurrou gentilmente para dar mais espaço.

Ambos ficaram em silêncio, apenas observando o teto. Klaus quebrou o silêncio com um tom pensativo.

— É estranho — ele disse, olhando para Hilary com um olhar que misturava seriedade e vulnerabilidade.

— O que é estranho? — Hilary perguntou, virando a cabeça para olhar para ele.

— O que sinto por você — Klaus revelou, voltando a olhar para o teto.

— O que você sente? — Hilary perguntou, seus olhos brilhando com curiosidade e expectativa.

— Amor — Klaus respondeu de forma simples e direta, e Hilary não pôde evitar um sorriso.

— Também sinto isso por você — Hilary disse, com um sorriso genuíno, sentindo uma onda de calor no peito. Ela percebeu que Klaus também estava sorrindo, compartilhando o mesmo sentimento.

Klaus virou-se para ela, seu olhar cheio de ternura.

— Não sabia que você ia reagir assim — ele confessou, com um toque de surpresa e gratidão.

— Às vezes, você consegue me surpreender — Hilary respondeu, inclinando-se um pouco mais perto dele.

— E você, a mim — Klaus disse, envolvendo um braço ao redor dela, apertando-a contra si de forma carinhosa. — Não sei o que faria sem você.

— Provavelmente teria uma vida muito mais entediante — Hilary brincou, descansando a cabeça no peito dele.

— E você seria muito menos feliz — Klaus respondeu, dando-lhe um beijo suave na testa.

Ambos continuaram em silêncio, imersos na sensação de conforto e conexão que compartilhavam.

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Agatha estava a caminho de seu encontro com Kaleb, que lhe dissera ter algo importante para lhe contar. Quando chegou ao local combinado, encontrou Kaleb esperando por ela.

— Desculpe a demora — Agatha disse, sentando-se ao lado dele.

— Sem problema. Acabei de chegar — Kaleb respondeu, olhando para ela.

— Então, o que você queria me dizer? — Agatha perguntou, curiosa.

— Promete não ficar muito brava? — Kaleb perguntou, com um tom inseguro.

— Não sei, depende do que é — Agatha respondeu.

— Tudo bem, tudo bem — Kaleb disse, fechando os olhos e soltando um suspiro, como se estivesse reunindo coragem. — Na verdade, meu nome não é Kaleb. Ou melhor, eu não sou o Kaleb.

Agatha sentiu uma pontada de confirmação em sua mente.

— Explica direito — ela pediu.

— Eu não estou no meu corpo verdadeiro — Kaleb confessou, ainda com medo da reação dela.

— Então, era por isso que você estava usando aquele feitiço — Agatha comentou.

— Sim, você não está brava? — Kaleb perguntou.

— Estou furiosa, seu idiota — Agatha disse, batendo a bolsa na cara dele.

— Aii, Agatha — Kaleb gemeu, com um pouco de dor.

— Quem é você então? — Agatha perguntou, ainda irritada.

— Meu nome é Kol, Kol Mikaelson — Kaleb respondeu, levantando-se.

— MIKAELSON? — Agatha exclamou, chocada.

— Isso. Agora fala baixo — Kol pediu, tapando a boca de Agatha.

— Você não estava morto? — Agatha perguntou, retirando a mão dele da sua boca.

— Bom, eu estava morto, mas voltei dos mortos com esse corpo. Não me pergunte como, nem eu sei — Kol explicou, soltando um suspiro.

— Se você é realmente o Kol, por que não foi até seus irmãos? — Agatha perguntou, desconfiada.

— Eu iria fazer isso no momento certo. Primeiro, eu precisava saber de tudo o que estava acontecendo, precisava ficar informado — Kol respondeu.

— Então... foi por isso que você se aproximou de mim? Não porque me achou interessante ou gostou de mim, mas porque queria informações? — Agatha disse, triste. — Eu vou embora — acrescentou, virando-se para sair, mas Kol a puxou para perto dele.

— Ei, claro que não. No começo, eu só queria informações sobre o que estava acontecendo lá dentro, mas depois comecei a gostar de você, a gostar de passar tempo com você. E eu acho que me meti em um baita problema — Kol disse, rindo no final.

— Que problema? — Agatha perguntou.

— Me apaixonei de verdade por você.