Cap-8

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Hilary e Hayley estavam do lado de fora da mansão, apreciando a brisa fresca que aliviava a tensão acumulada. Hilary precisava de um momento para respirar, e Hayley, sempre ao seu lado, ofereceu companhia e apoio. O silêncio da noite foi interrompido por uma presença inesperada. Um lobo com olhos amarelos os observava de longe, o que fez com que ambas se voltassem rapidamente para a fonte do olhar penetrante.

— Vocês não deveriam estar aqui — disse uma mulher que surgiu do nada, com uma aura misteriosa ao seu redor.

Hayley e Hilary se entreolharam, ambas surpresas com a súbita aparição da estranha.

— Quem é você? — perguntaram em uníssono, o desconforto evidente em suas vozes.

— Desculpem-me por assustar vocês. Sou Sabine, amiga de Sophie — explicou a mulher, seu tom de voz calmo e amigável. — Sophie me pediu para fazer companhia a vocês, já que não há mais ninguém na casa.

Hilary olhou para Hayley, que estava ao seu lado, e então voltou a atenção para Sabine.

— Hayley está comigo — declarou Hilary, com uma nota de proteção em sua voz.

— Sim, eu sei, mas Sophie achou melhor eu vir — respondeu Sabine, olhando para Hayley com um olhar compreensivo. — E, bom, seu bebê é metade vampiro e lobo, então, tecnicamente, você o atraiu para cá.

Sabine se aproximou um pouco mais, seus olhos brilhando com uma curiosidade enigmática.

— Se desejar, posso tentar descobrir o sexo do bebê — ofereceu ela, com um leve sorriso.

Hayley imediatamente se posicionou um pouco à frente de Hilary, claramente protetora.

— Não se preocupe, não vou fazer nada contra o bebê — assegurou Sabine, tentando tranquilizá-las.

Hilary levantou uma sobrancelha e, com um sorriso falso, respondeu:

— É bom ouvir isso. E, se você tentar algo, temo que sua sobrevivência estará em risco, estou certa?

— Não é magia, apenas um truque antigo — explicou Sabine, seu tom calmo não diminuindo a tensão.

— Tudo bem — disse Hilary, aceitando a explicação com uma expressão pensativa.

— Hilary, tem certeza disso? — perguntou Hayley, sua desconfiança visível.

— Tenho. Se ela tentar qualquer coisa, as consequências serão graves. — respondeu Hilary com uma determinação fria, um sorriso de satisfação nos lábios.

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Hayley e Hilary estavam esperando ansiosamente por Sabine, que estava realizando o truque para descobrir o sexo do bebê.

— E então? — perguntou Hilary, a ansiedade clara em sua voz.

Sabine, com uma expressão concentrada, finalmente falou:

— Acho que é um menino — disse, sorrindo.

Hayley piscou para Hilary, um sorriso malicioso no rosto.

— Pronto, vou ser tia de um mini Klaus — brincou Hayley.

— Não, espere. Acho que é uma menina.

Apesar de Sabine está confusa sobre o sexo, mas parecia uma menina.

Mas, de repente, Sabine mudou de tom, murmurando palavras estranhas e indecifráveis, sua expressão agora tensa.

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Horas depois, Hilary e Hayley haviam procurado por todas as pistas sobre o que Sabine tinha falado. Porém não tiveram sucesso. Hayley suspirou, exausta e frustrada.

— Encontrou alguma coisa? — Hilary perguntou, sua voz carregada de cansaço.

— Nada — respondeu Hayley, soltando um longo suspiro.

— E agora? — indagou Hayley, um toque de desespero em sua voz.

— Não faço a mínima ideia. Isso é o que acontece quando não se tem uma bruxa ao nosso lado — disse Hilary, revirando os olhos.

Antes que Hayley pudesse responder, a porta do quarto se abriu com um estrondo, revelando Klaus.

— Bom, minha hora de sair — disse Hayley, com um sorriso malicioso antes de se retirar.

Hilary virou-se para Klaus, curiosa e um pouco irritada pela interrupção.

— Então, Klaus? O que quer? — perguntou, o tom de sua voz misturando ceticismo e expectativa.

Klaus aproximou-se, seu olhar firme e determinado.

— Vim informar que Elijah vai voltar — disse Klaus, observando Hilary com uma expressão grave.

Hilary sorriu com alívio, o sorriso iluminando seu rosto.

— Finalmente Elijah vai voltar — disse ela, seu sorriso sincero refletindo a felicidade pela notícia.

Klaus levantou uma sobrancelha, seu olhar penetrante fixo em Hilary.

— Por que está tão feliz? Você mal o conheceu — questionou ele, aproximando-se ainda mais.

— Ah, amor, não precisa ficar com ciúmes. Meu coração é só seu — respondeu Hilary, sua voz cheia de ironia.

Klaus, no entanto, não pareceu reagir ao sarcasmo. Em vez disso, um sorriso sutil se formou em seus lábios.

— Isso é ótimo, querida — disse Klaus, aproximando-se ainda mais.

— Certo, E agora?— Pergunta Hilary, se afastando um pouco.

— Agora que Elijah vai voltar, temos algumas coisas a resolver — começou Klaus, sua voz fria e calculista. — Precisamos garantir que Marcel não se sinta ameaçado.

— E como você pretende fazer isso? — indagou Hilary, cruzando os braços e o encarando com uma expressão de ceticismo.

— Marcel é um aliado poderoso, mas também é alguém que pode ser manipulado — explicou Klaus, seu tom de voz revelando uma mistura de confiança e estratégia.

— Então, enquanto você faz suas negociações com Marcel, o que eu faço? — perguntou Hilary, tentando entender seu papel na equação.

— Você deve se manter segura e cuidar do bebê — disse Klaus, seu tom suavizando um pouco. — Sua segurança é crucial para nós agora. Não queremos que nada interfira no bem-estar do nosso filho.

— E quanto a mim? — Hilary perguntou, a dúvida em sua voz. — O que acontece comigo, além de ser uma "peça" no seu jogo de poder?

Hilary as vezes temia, pensando que talvez, para Klaus, assim que o bebê nascesse, ela fosse descartada por ele, e ficasse longe do seu filho.

Klaus pareceu considerar a pergunta por um momento, sua expressão indecifrável.
Ele não entendia ao certo aquela pergunta, ela achava que não era importante?

— Você é importante, Hilary — respondeu ele, com um toque de sinceridade. — Sua presença aqui é mais do que estratégica. Há algo especial sobre você.

Hilary não o entendia bem, as vezes ele era tão sincero e claro com a mesma, e as vezes tão indiferente.

Afinal, quem realmente é Klaus Mikaelson?

𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora