𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescrita

Cap-26

— Klaus, o que você tem na cabeça? — perguntou Hilary, irritada, enquanto encarava Klaus.

O jantar já tinha terminado, e Klaus acabara de subir para falar com ela.

— Eu precisava fazer algo para ganhar a confiança deles — explicou Klaus, tentando se aproximar de Hilary.

— Matando lobos? Que belo ato de confiança — respondeu Hilary, com um tom irônico, enquanto se afastava dele.

— Amor, não fique estressada. Fiz o que precisava ser feito — disse Klaus, estendendo a mão para ela.

— Não estou estressada, estou furiosa — disse Hilary, começando a andar de um lado para o outro.

— Klaus, você vai falar para os seus vampirinhos que não devem matar nenhum lobo, certo? Se você não fizer isso, eu vou ter que encontrar um jeito de resolver — declarou Hilary, dirigindo-se para a porta.

— Eu já entendi, Hilary — disse Klaus, com um tom mais sério. — Vou falar com eles e deixar claro que não devem tocar em nenhum lobo. Mas você tem que me entender, estou tentando manter o controle da situação aqui.

Hilary se virou para ele, com uma expressão de desconfiança.

— Olha, eu sei que você está tentando fazer o melhor, mas isso não justifica colocar os lobos em perigo. Se algum deles sofrer algum dano, eu vou me assegurar de que haja consequências.

— Eu aprecio sua paixão, mas não precisa ser tão dramática — respondeu Klaus, tentando suavizar o tom. — Estamos juntos nisso. Só confie em mim um pouco.

Hilary suspirou, sua raiva diminuindo, mas não desaparecendo completamente.

— Eu confio em você, mas também preciso ver ações concretas. Se você quer que eu fique ao seu lado, precisa mostrar que está disposto a proteger o que é importante para mim.

Klaus se aproximou dela, colocando a mão no rosto dela com um gesto gentil, embora seus olhos ainda estivessem sérios.

— Eu vou fazer o que for preciso para proteger você e o que você ama. Isso é uma promessa. — Ele fez uma pausa, olhando-a nos olhos. — E, por favor, não deixe que a raiva te afaste de mim.

Hilary olhou para ele, o olhar suavizando um pouco.

— Tudo bem, Klaus. Apenas faça a sua parte e me mostre que posso confiar em você para realmente cuidar dos meus interesses.

Ele acenou com a cabeça e, em seguida, aproximou-se ainda mais, até que seus rostos estavam quase se tocando.

— Vou fazer isso, Hilary. E agora, se me permite, vou deixar você se recuperar do dia desgastante que tivemos.

Hilary olhou para ele e não pôde deixar de sorrir. A tensão entre eles estava diminuindo.

— Você é um teimoso, mas também tem um jeito especial de fazer as pazes — disse ela, com um tom mais leve.

Klaus sorriu e se inclinou, selando o entendimento entre eles com um beijo suave. Quando se afastaram, ambos estavam mais calmos e satisfeitos.

— Vamos resolver isso juntos — prometeu Klaus. — E não se preocupe com os vampiros. Vou lidar com eles e garantir que não haja mais problemas.

Hilary assentiu, sentindo-se um pouco mais aliviada.

— Espero que sim. Agora, vamos tentar aproveitar a noite, antes que a próxima crise apareça.

Klaus riu baixinho e puxou-a para mais perto, abraçando-a de forma protetora.

— Concordo. Vamos aproveitar enquanto podemos.

Juntos, saíram do quarto, prontos