La vem furada

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Primeiro queria agradecer a quem comentou. É muito importante saber o que estão achando, isso me motiva a continuar.

Boa leitura!

POV LENA

Passei o dia trabalhando e entre leituras de relatórios sobre os últimos meses da Luthor Corp e a rotina do daxamita babaca, eu já estava de saco cheio de estar em frente a tela do notebook. Peguei o celular e mandei uma mensagem para Gloria confirmando nosso vinho.

"Diz que você não arrumou um crime escroto pra resolver e que vai poder mesmo beber com a sua irmã emprestada. Quero rir da sua cara por seja lá o que você queira me contar. - Lena. "

"Achei que você nunca ia terminar essas suas pesquisas infinitas. Já está tudo pronto meu bem, só chegar no meu palácio. Tenho novidades! Corre que já está ficando tarde e teremos um dia longo amanhã! - A Gloria da sua vida"

"Como assim teremos um dia longo? No que você está me metendo sua maluca? - Seus trocadilhos estão a cada dia piores!"

"Cala a boca e vem logo pra cá. Ou eu quebro a garrafa que eu comprei do seu whisky favorito. - Você ama meus trocadilhos!"

"Não se atreva a por um dedo nessa garrafa! Estou a caminho!"

Peguei uma camisa cinza em sua mala e uma calça jeans preta. Não tinha a menor necessidade de me vestir formalmente para beber na casa da minha melhor amiga. Tomei um longo banho quente e me vesti bem rápido. Sabia que se demorasse mais meia hora, Gloria iria me buscar pelos cabelos. Cabelos esses que arrumei em um coque simples e desleixado. Pus um tênis, peguei minhas chaves e uma jaqueta jeans e desci pelo elevador até chegar à recepção e ser parada pelo gerente do hotel.

- Boa noite, senhorita Luthor. Aproveitando sua estadia? - Me soltou um sorriso terno como sempre.
- Boa noite, George. Como sempre, você pensa em tudo. Está tudo em perfeita ordem, obrigada! - Dei um beijo no meu fofinho de longa data.

Eu tinha uma relação muito carinhosa com George, ele era uma das poucas pessoas que me conhecia desde pequena e sempre serviu a família Luthor. Por este motivo, havia feito questão de que ele fosse contratado como gerente do hotel que eu mesmo havia comprado anos antes. Nada melhor que presentear, o cara que foi quase um pai pra mim, com um emprego e um salário dignos dele. A ideia era comprar o hotel para ele, mas nunca que ele iria aceitar.
- Se me permite o comentário, a senhorita está linda. Faz tempo que não a vejo tão pouco formal. - Fiz careta com um sorrisinho em gratidão.
- Vou ver a doida da Gloria! Muito pouco importante para me arrumar tanto. - Ironizou.
- Vocês duas não tem jeito. - O homem pôs a mão na testa e balançou a cabeça. - O carro já está pronto.
- Você é o máximo! Avisa pra Emma que eu vou marcar um dia para fazer uma visita a vocês dois e comer aqueles doces maravilhosos que só ela faz! - Sai correndo até a entrada do prédio, mas paroi antes de chegar aporta. - Alias, vou levar a louca da Gloria!

Peguei as chaves do carro e agradeci ao manobrista antes de entrar no mesmo. Dirigi até a casa doida que era em um bairro mais afastado da cidade e agradeci mentalmente quando cheguei. Caminhei até a porta, toquei a campainha e aguardei ela abrir a porta.

- Não trouxe nada, só pelo seu atrevimento em dizer que quebraria minha garrafa de Whisky. - Semicerrei os olhos e fiz biquinho para fazer drama. - Pode passar aquela deusa pra cá!
- Nossa! Você já pensou em se casar com uma das bebidas que você consome diariamente? - Entrou em casa dando espaço para que eu fizesse o mesmo. - Acho que você vai ter que maneirar com o álcool durante o trabalho porque você vai virar oficialmente uma agente. - Pôs a mão na boca para evitar gargalhar da cena, já que sabia que a eu detestaria a situação.
- Eu o que? Você tá louca ou tá me sacaneando? - Fui direto até o bar na sala, depois daquilo eu precisava beber, lá vai ela me meter em roubada. - Eu espero que essa seja a minha garrafa. - Abri e despejei o líquido no primeiro copo que vi e em seguida dei uma golada para enchê-lo novamente. - Me explica logo em que inferno você está me metendo e para de rir da minha cara sem dizer o quanto eu estou ferrada. - Dei outra golada e arquei a sobrancelha. - Senta logo nesse tapete e me explica. Isso porque não era pra falar de trabalho, né?! Agora... - A idiota me interrompeu.
- "...Você sabe que eu posso pular fora a hora que eu quiser se não concordar." - Que cara de pau, fazendo vozinha pra me imitar. - Conheço seus discursos de cor. Agora por que diabos essa garrafa é mais importante que eu? Trata de vir aqui me dar um abraço antes de sentar sua vaca insensível.

Between lies and discoveries Onde histórias criam vida. Descubra agora