Tiro nas estrelas [Tobidei] HIATUS

[cap. 4] os 11 moradores

Deidara povs

- Deidara, não esqueça - meu pai olhou para mim que estava no banco do passageiro do carro. - É estudar. - Ele já tinha me falado isso tantas vezes que chegava a irritar

- O senhor já me disse isso, pai. - Bufo revirando os olhos para a janela, encostando minha bochecha no vidro gelado.

- Tire seu rosto daí, o carro não foi lavado, isso não é higiênico. - Me olha de canto e logo tiro o rosto do vidro tentando não revirar os olhos para não ter que receber mais um sermão.

- Porque a mãe não veio? Ela nem foi lá em casa me ajudar com a mala como disse que faria.

- Sua mãe tinha que ajudar a Rin com algumas coisas da faculdade, diferente de você, Rin esta fazendo faculdade de uma coisa que realmente importa. - Senti o desgosto amargo do meu pai sobre mim, minha irmã mais velha fazia medicina e estava indo para seu segundo ano na faculdade.

- entendi. - ignorei a "indireta" e nada mais foi dito, assim foi o caminho inteiro até a casa de Kakuzu.

(...)

Ao chegar lá meu pai ficou olhando a casa de detalhe por detalhe sem ao menos sair do carro, desci me despedindo e pegando minhas coisas no banco de trás, então fui até a porta tocando repetidamente a campainha para poder me livrar logo do meu pai que logo sou atendido por Kakuzu.

- loirinha, como vai? - Kakuzu tinha uma cara de cachorrinho arrependido com um falso sorriso estampado no rosto. Conheci Kakuzu em uma festa no 1° ano quando fugi de casa para poder ir na mesma, fazia isso desde os 15 anos e nunca me descobriram antes.

- Já disse para não me chamar assim, árabe. - Reviro os olhos e ele solta uma risada nasal.

- "Árabe"? Essa é nova. - ele me acompanha até a sala que estava com mais pessoas que eu havia imaginado.

Noto um olhar fixo em mim logo que entro na sala, era um menino de cabelos escuros e espetados, olhos tão escuros quanto a noite, eles brilhavam feito estrelas, eram como a uma constelação.

Meu olhos se perderam ali mesmo sem eu nem perceber, parecia que eu estava sendo hipnotizado. Logo um sentimento de culpa me possuiu ali mesmo, que tipo de energia seria esta? É tão dolorida e confortante ao mesmo tempo... Ele parecia me analisar de cima a baixo. Que jardim familiar. Logo sou tirado daquele estado de hipnose com Kakuzu me dando um tapinha no ombro.

- Este é o Deidara, fique a vontade. - Logo os demais que estavam ali na sala - os mesmos que eu tinha esquecido a presença - vão até mim para se apresentar e conversar um pouco, eles pareciam irritantes, mas a convivência acho que até seria possível.

(...)

Meu quarto era o número 4 e pelo que deu para entender, meu parceiro - ou parceira - de quarto não tinha chegado, já que o quarto estava sem nada por cima. Escolhi a minha cama e armário, arrumando minhas centenas de cremes, tanto corporal quanto para o cabelo.

- Ei, Deidara! - Me assusto e logo olho para a porta, vendo Konan parada ali. - você gosta de que sabor de pizza? Vamos pedir algumas hoje

- de calabresa, hm.

- Hidan já escolheu este, peça outro.

- Frango e Catupiry.

- Ok, vou pedir agora, beijinhos - ela manda um beijo no ar e sai do quarto me deixando ali sozinho.

Decido descer também, afinal, eu não iria arrumar todas minhas coisas agora.

- Não pede de Portuguesa Konan, ninguém gosta disso! - Hidan gritava na casa enquanto a azulada falava no telefone, provavelmente pedindo a pizza.

- Não tem sem recheio? eu só queria a massa da pizza! - Era pain emburrado no sofá olhando para a Konan.

- DAQUI A POUCO NÃO PEÇO PORRA NENHUMA, PAREM DE ATRAPALHAR - Ela tira o celular da orelha e grita com os dois.

Sento no sofá ao lado de Itachi que estava comendo Kisame pelos olhos, enquanto o azulado mexia no seu celular, provavelmente jogando alguma coisa.

- Porque você 'ta encarando o bacalhau? - pergunto confuso tirando o mesmo do seu transe.

- Não é nada não... - Ele me olha sorrindo e olha mais uma vez para Kisame e desvia o olhar para a TV.

Sinto alguém se jogar ao meu lado do sofá e puxar meus cabelos e viro um >pouco< irritado, pronto para meter a mão na cara da pessoa, quando olho, era Obito que estava olhando para mim, fazendo um contato visual silêncio e estranho entre a gente.

- Desculpa senpai, acho que puxei seu cabelo sem querer... - ele quebra o contato visual

- Tudo bem. - olho para um canto qualquer da sala um pouco pensativo. - Você chegou hoje? - tento puxar um assunto.

- Sim, mas cheguei mais cedo, pedi para os meus pais me trazerem logo, antes que minha mãe fizesse eu levar meu quarto inteiro para cá. - ele ri sem graça.

- Hm, entendi - ri nasal Imaginando como deveria ter sido.

(...)

a campainha toca e logo pensamos que poderia ser a pizza, até ouvir uns barulhos do lado de fora um pouco estranhos. Kakuzu vai até a porta e abre dando a visão de quem estava do lado de fora, não era a pizza, que ódio. Eram dois garotos.

- você é o kakuzu, não é? - Um ruivo olhava para kakuzu um pouco irritado, o moreno apenas assentiu. - Esse muleque aqui é um louco! acho que ele fugiu de algum hospício! - o ruivo entra casa deixando para trás o kakuzu e o outro garoto na porta.

- Zetsu preto, ele nos chamou de loucos? - o menino de cabelos verdes começou a falar sozinho de repente.

- ah, o que esta acontecendo? - Kakuzu olha para zetsu e depois para o ruivo.

- ELE FALA SOZINHO! PARECE UM IDIOTA. - O ruivo aponta para zetsu que estava rindo sozinho e concordando com algo com ele mesmo.

- ah, Zetsu? - Kakuzu tenta falar com ele.

- Sim? - olha sorrindo bobo para kakuzu. - Ah, chegamos zetsu preto, estou tão feliz. É um prazer conhece-los - ele acena com a mão sem tirar aquela cara de pateta do rosto, logo ele entra em casa e todos conversamos com eles e nos apresentamos, imagino que eles devem estar saturados de tantas apresentações.

᥀·࣭࣪̇˖✨ . . .𖥻

Próximo capítulo vou focar mais nos tobidei, queria fazer alguns capítulos focando mais em todos personagens um pouco, espero que não tenham se importado. Tchauzin

Obs: o zetsu da fic fala sozinho com o tal zetsu preto sim, mas tem uma história por trás disso que trarei mais pra frente KAKSKASK

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