IDFC (Intersexual)

Animals

Hey, pessoal! Anos sem aparecer por aqui mas voltei. O capítulo é muito curto mas serve para explicar algumas coisas. Ele é meio pesado, ou talvez não, porém é fundamental pra vocês saberem sobre algumas coisas.

Sem mais delongas, vamos ao capítulo. Boa leitura!!!

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National City, cinco anos atrás…

Os olhos azuis do italiano brilhavam enquanto encarava seu companheiro. Ambos estavam nus contra o tapete da sala de estar. Felipo beijou rapidamente os lábios do outro homem antes que o mesmo levantasse a procura de sua carteira de cigarros. Sorriu animado ao ver seu plano sair como esperado, após ver a expressão de confusão no rosto de seu namorado.

–O que é isso?–Perguntou após encontrar uma caixinha aveluda no bolso de sua calça. Felipo levantou e foi até ele, sorrindo de lado, tentando conter sua ansiedade.

–Pensei que você fosse fazer o pedido mas…–Puxou a caixinha das mãos do outro homem e se ajoelhou.–Você é muito lerdo!

–Espero que esteja se ajoelhando para fazer um boquete.–Reclamou assim que viu o italiano de cabelo sobre os ombros apoiar-se em uma de suas pernas. 

–Idiota!–Felipo revirou os olhos e abriu a caixinha.–Eu amo você, Mar, e talvez esse seja o momento para oficializarmos o que temos. Quero ter algo sério, não quero mais dividir você com outro homem ou outra mulher.–Engoliu a seco.–O que me diz? Quer casar comigo?–Mordeu o lábio inferior tentando não perder sua coragem.

O silêncio durou por alguns segundos, Felipo encarava o rosto perplexo de seu namorado e torcia para que o mesmo aceitasse. Suas expectativas foram destruídas quando uma música começou a tocar.

–Preciso atender!–Foi tudo o que ele disse e logo em seguida se afastou. Felipo fechou a caixinha com as alianças e engoliu o choro. Não deixaria que aquilo lhe abalasse por mais que doesse, colocaria um fim em seu relacionamento com aquele idiota.

Juntou suas roupas que estavam espalhadas pelo chão do apartamento, vestiu-se e correu para fora daquele lugar, desejando nunca mais ver a cara do homem que acabará de destruir seus sonhos. As lágrimas escorriam por suas bochechas, ele sentia raiva por chorar, principalmente por ser tão sentimental e simplesmente não aceitar viver de sexo como seu companheiro desejava.

O céu estava estranho aquela noite, mais claro do que acostumava ser. Infelizmente, aquilo não era uma notícia boa. A Terra estava sobre ataque e justamente o prédio por onde Felipo passava foi atingido e desabou, matando mais de trinta pessoas, inclusive ele.

Supergirl, com a ajuda do DEO, conseguiu conter a invasão e lamentou as mortes ocorridas, ofereceu sua ajuda aos familiares das vítimas e pediu desculpa por não ter impedido a tragédia.

O velório de Felipo reuniu todos que ele amava, inclusive seu ex-namorado. Ele estava em choque, nenhuma palavra era pronunciada por ele até que seu pai, após muitos anos distante, apareceu no local do velório. Já não bastava a dor de perder a pessoas que ele mais amava, após ter sido egoísta, teria que lidar com o preconceito de seu pai.

–Acho que está mais do que comprovado que sua brincadeira não dará certo, não é?–O homem mais velho iniciou seu discurso enquanto via seu filho encarar o chão.–Podemos colocar você em uma igreja por alguns meses, arrumar uma puta qualquer para ser sua esposa e recolocar você no jogo. O que me diz?

A gargalhada amarga e aterrorizante fez o homem estremecer. Os olhos e o nariz vermelhos de seu filho deixava a situação ainda mais estranha. Ele se aproximou, sorrindo diabolicamente.

–Vá para o inferno junto com todas as putas que você mandou matar só para encobrir seu rabo branco.–Respondeu enquanto segurava firme o pescoço do homem mais velho, que se debatia tentando se livrar.–Acha mesmo que eu não descobriria sobre a morte da minha mãe?–Apertou mais forte sua mão envolta do pescoço.–Você nunca foi meu pai, será bem mais fácil conviver com a culpa quando você morrer, seu filho da puta.–Sorriu novamente segurando, agora, com suas duas mãos o pescoço de seu pai, que estava perdendo a consciência.

Marshall matou seu pai de forma covarde, usando uma pedra para finalizar o serviço. Seu ódio por alienígenas nasceu naquele dia, principalmente a sua vontade em capturar Supergirl. Prometeu que vingaria a morte de seu namorado tendo a mesma sensação de prazer, que teve ao matar seu pai, quando tivesse com suas mãos envolta do pescoço da garota de aço.

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SIMMM, eu usei o Billy Butcher como inspiração para o Marshall porque eu escrevi o personagem pensando nele e depois de maratonar muito The Boys. Acho que Marshall tem um pouco do Billy e do Capitão Pátria, ou talvez não.😕

Espero que vocês não estejam horrorizados e querendo parar de ler. Achei que seria bom o vilão ser bem...Cruel.

Talvez eu traga um capítulo maior essa madrugada e que também vai ser polêmico. Espero que continuem lendo e comentando ;-;
Até o próximo!