The Future

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I'm Back! Fui muito má em ter terminado o capítulo anterior naquele momento mas cá estou. Estou pensando em postar os capítulos no Domingo a noite ou na Segunda pela madrugada.
Sem mais enrolação, vamos ao capítulo.

Ps: Se tiver algum erro prometo corrigir depois. 😬

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Lena Luthor P.O.V 

–Lena…–Senti meu corpo ser sacudido. Abri meus olhos e encontrei Kara me encarando assustada.–O que aconteceu? Você estava gritando e eu pensei que…–Não deixei ela terminar, me joguei em seus braços e chorei feito uma criança assustada com o recente pesadelo.–Calma, foi só um pesadelo.–Afagou meus cabelos enquanto me abraçava. –Estou aqui pra proteger você.

O pesadelo tinha sido tão real que até mesmo a dor do corte eu consegui sentir. O olhar assassino e vingativo de Mon-El me arrepiou, aquela sensação eu não desejava para ninguém.

Kara deitou na cama novamente e me puxou para deitar em seu peito. Os carinhos dela em mim me fizeram voltar a relaxar, afinal de contas estava ao lado da maior heroína de National City, com ela tudo parecia ser suportável. Adormeci após escutar a voz baixa de Kara sussurrando que me amava. Sorri tendo a certeza de que ela estaria ali para me manter segura.

Os primeiros raios do sol atingiram meu rosto, esfreguei os olhos e sentei na cama. O local onde Kara dormiu na noite passada estava vazio. Antes que minhas inseguranças criassem teorias sobre o sumiço dela, percebi que havia um bilhete sobre o travesseiro. Peguei o pequeno papel e senti o perfume dela ficar ainda mais presente. A letra muito bem desenhada dava ao bilhete um toque romântico.

“Você deve estar se perguntando por que não estou ao seu lado nesse momento, mas a resposta é simples, estou preparando nosso primeiro encontro e pedido de desculpas. Então, levanta e vai até o seu banheiro.

Com amor, K. ”

Sorri feito uma boba ao terminar de ler o bilhete. O misto de felicidade e nervosismo me invadiram. Estava feliz por sentir que era amada verdadeiramente pela primeira vez, Kara me ama pelo que sou e não pelo que posso oferecer a ela, saber disso era reconfortante. Corri para o banheiro e vi mais um bilhete colado no espelho, igual ao que estava no travesseiro. Peguei o mesmo e sorri novamente, a sensação de saber que ela se dispôs a realizar algo romântico e no mínimo trabalhoso me enchia de um sentimento bom e delicioso. As famosas borboletas no estômago faziam-se presente todas as vezes que eu lembrava dela. Pela primeira vez, amar alguém não era um pesadelo mas sim a melhor experiência de todas.

“Além da sua cama, esse banheiro guarda muitos segredos sobre nós e foi palco para alguns dos melhores momentos da minha vida. Atrás da porta está separado algumas peças de roupa para você vestir, escolhi as que eu mais amo ver você vestida.

Sua e somente sua, K.”

As roupas que Kara tinha escolhido eram diferentes das que eu usava normalmente, essas eram coloridas e alegres. Lembro-me de ter usado apenas uma vez as mesmas roupas quando estava com ela, em um almoço beneficente para arrecadar dinheiro para o orfanato da cidade. Ela fingindo ser somente uma repórter e eu mantendo a pose de mulher de negócios, só que dessa de vez enquanto deixava isso de lado para brincar com alguma criança.

A banheira estava devidamente arrumada, como se esperasse alguém para usá-la. Tirei a camisa de Kara, que eu vesti durante a noite, e entrei na banheira. A água ainda estava morna e de imediato relaxou meu corpo. Kara estava conseguindo deixar tudo perfeito naquele dia.

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