A Estrela Azul

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Todos ou a grande maioria dos capítulos terão nome de músicas da Disney.

Boa leitura!

A pequena festa familiar seguiu até mais tarde e assim que se despediu de seus cunhados Ben subiu para seu quarto. Não estava triste, apenas cansado. Tinha motivos de sobra para estar contente, conseguiu o que desejava há anos, tinha o amor de sua vida e ela logo seria sua rainha. O que causava seu cansaço era pensar na reunião de segunda-feira e todas que seguiriam depois.

Assim que disse adeus aos amigos, Mal foi falar com a sogra que estava ajudando Lumiere tirar a louça da mesa.

— Bela

Chamou se aproximando dela.

— Sim querida

— Posso te perguntar algo? — Ela concordou e Mal aproveitou para ajudá-la. — O que aconteceu naquela sala de reuniões que deixou Ben tão estranho? Ele está pensativo e distante o dia todo.

— Não foi nada de muito grave. — Repetiu a mesma fala do filho. — O conselho está em desacordo com a abertura da barreira

— Oh, isso. — Continuou pegando os pratos, enquanto pensava. — Imaginei que isso aconteceria, mas não tão cedo.

— Pois é, alguns nobres já estavam aqui e todo mundo grava tudo hoje em dia né?

— Sim

Estava na corte há quase um ano e sabia como a maioria dos membros da corte e do conselho podiam ser retrógrados e conseguir motivos para ficar  insatisfeitos com o reinado do noivo.

— Mal está tudo bem?

— Não sei, me sinto um pouco culpada. Não conversamos com ninguém antes de tomarmos uma decisão tão seria como abrir a barreira

— Bom, parafraseando meu filho, quando eles instituíram uma monarquia, deveriam saber o que significava.

— O que? Ben disse isso? Disse isso na frente dos duques?

Perguntou não acreditando que ele poderia ter falado tal coisa.

— Meu menininho está crescendo. — A mãe disse orgulhosa. — Por que não vai vê-lo? Eu e Lumiere terminamos isso aqui 

Mal abriu um extenso sorriso e foi até o quarto do noivo.

O quarto de Ben era enorme e era um típico quarto da príncipe de dezoito anos, tirando o tamanho de tudo, poderia dizer que Bela era exagerada, porém todos os quartos eram daquele jeito. Ele estava desabotoado as abotoaduras do terno, enquanto olhava atentamente para fora da janela.

Mal pensou em surpreendê-lo, mas da última vez não deu muito certo, por isso só bateu na porta e esperou ele se virar.

— Ei

Disse com seu grande sorriso que fazia seus olhos se fecharem

— Oi, precisando de ajuda?

Ofereceu se achegando mais perto

— Desculpa não ter ficado mais, eu só precisava...

— Está tudo bem. — Colocou os dedos em cima da boca dele o impedido de falar. — Então, podemos conversar agora?

— E sobre o que quer conversar?

— Ben, sério?

— O que foi?

— O que o conselho disse que te deixou desse jeito? — O menino saiu da sacada e andou pelo quarto, se afastando. —Ei, sem segredos, lembra? — Retificou pegando em sua mão e encostado seus lábios nos dele.

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