Como Humano

188 10 7
                                    

"Queria espalhar o mal e foi o que passou." O que Passou III, Hércules

Não tive tempo de revisar nada, se tiver erros ou estiver confuso, me perdoem...

— Ben, não!

Evie gritou e logo em seguida Nanny sumiu com a varinha da Fada Madrinha das mãos de rei.

— Maly!

Hades foi até a garota deitada no sofá. Seu cabelo não estava flamejando, não havia raiva nele, tudo que existia era desespero e medo. De repente foi fácil entender o que seu irmão sentiu. Ver sua filha machucada como se ela fosse uma das almas castigadas do Tártaro foi doloroso aos seus olhos.

O ex deus fitou os olhos da filha. Aquele verde calmo e intenso. Viu sua menina sorrir e se deixar ir. Aos seus ouvidos, uma memória antiga e dolosa veio, as Musas cantando sobre quem era o deus do Submundo as crianças que cresciam pelas aldeias.

"Se tem um deus que você não quer ver com raiva, é o Hades... no mundo inferior, os mortos ele tiranizou. Não tinha dó nem piedade e foi o que passou. Queria espalhar o mal e foi o que passou."

Ser um homem lhe deu sentimentos de homem. Medo, tristeza eram dois deles...o sentimento mais intenso e avassalador era o que mais trouxe alegria e problemas a sua vida era o amor.

— Hades, não! — Blumes gritou quando ele ameaçou tocar na menina. — Ela está pulsando muita magia do cetro ainda, eu sinto. Se você encostar nela pode reanimá-la de alguma forma e é melhor fazermos tudo isso com Mal desse jeito.

— Não podemos fazer nada com ela assim, está muito fraca. — Evie pensou indo contra a fala de Blumes. — Eu sei que não sou magica como vocês, mas a Mal precisa do cetro para ficar minimante bem antes de expormos ela a magia da brasa. — Poderia não ser maga ou fada, todavia, aprendeu muito com sua mãe sobre poções e Rainha Má sempre dizia sobre poções serem eficientes em pessoas vivas.

— A garota tem razão. — Rashid assustou a eles com sua presença ali. — Os batimentos dela estão a 50 bmp. Se encostarem a brasa com ela desse jeito vai diminuir e mais até ela ter uma parada cardíaca. Com o cetro, os batimentos estão desacelerando do mesmo jeito, mas a magia a protege, por ela ser, vocês sabem, filha da dona.

— Peguem o cetro rápido então. — Hades pediu com pressa de resolver a situação. Ele limpou o canto de seus olhos e afoitado procurou pelo cetro dentro do local. — Estão vendo onde está aquela coisa?

— Não, não estou vendo nada por aqui.

Blumes mudou de tamanho e em seu tamanho mínimo procurou pelo objeto que tendia ser chamativo e de fácil visualização.

— Espera, onde está Malévola?

Evie foi quem se deu conta da ausência da fada.

Um silêncio tomou conta do ambiente. Era claro que a mãe de Mal não estava ali, mas mesmo sendo óbvio a ausência dela, continuaram olhando ao redor, como se Malévola fosse se materializar bem ali,

— Aquela lagartixa!

A fadinha gritou ficando com as bochechas rosadas.

— Ela está sem toda a magia dela, procurem pelo castelo.

Nanny desviou os olhos e deu ordens ao vento. Por sorte Rashid escutou e correu para obedecer a ordem da senhora.

— O que faremos?

Evie outra vez com sua voz embargada perguntou.

Hades voltou para perto da filha e mesmo não devendo passou suas mãos nos cabelos dela. Não aconteceu nada. Mal não despertou. Continuou pálida e inerte. A resistência dela contra a magia do Olho de Dragão estava tão grande que nada aconteceu com Hades.

Antes do Livro Se FecharOnde histórias criam vida. Descubra agora