Luz Celestial

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- Auradon pode ruir, desde que eu tenha você.

- Eu e você.

- Você e eu

- Para Sempre.

- Sempre.

"Eu ouso crer que, enfim surgiu alguém pra mim.
Minha alegria é total. Já vejo um brilho angelical, é a tal luz celestial"

Luz Celestial. Corcunda de Notre Dame

Tudo parecia como um disco arranhando, onde o filme repete a mesma parte centenas de vezes e não se consegue entender nada. As vozes das pessoas chegam em seu cérebro como playback mal feito. Era só tão irreal, que achava que era um pesadelo. O pior pesadelo da sua vida.

Estava dormindo, sonhando com ele. Nada estava completamente bem é claro, horas atrás estava brigando com um réptil, que por acaso era a sua mãe. Contudo, ela dormiu tranquilamente. Seu sono somente foi interrompido quando viu uma sombra na porta do seu quarto, parecia ser Zip.

Quando Zip entrou, o que honestamente a despertou foi a forte luz do corredor. Estava enrolada em enormes cobertores e o travesseiro que o marido dormia.

A porta foi aberta e a luz a acordou imediatamente.

- Mal, é o Ben

Foi o suficiente para ela saltar da cama. Tudo a partir daí ficou em câmera lenta e se viu em um filme de terror.

Quando foi até a sala, Bela estava em pratos e não entendia por que ainda. Sua família inteira estava ali e tinha ouvido Evie falar no telefone que Jay estava a caminho, todavia seguia sem entender porquê.

- O que aconteceu com o Ben?

Tomou coragem o suficiente para perguntar o que estava acontecendo para Carlos

- M., a limusine do Ben bateu em uma árvore.

Evie tomou a palavra e disse a irmã.

O coração de Mal começou a acelerar naquele instante e as lágrimas começaram a aparecer.

- Como?

- A gente não sabe de tudo ainda. Alguns camponeses que moram perto da rodovia viram. - Adam estava com a voz embargada, mas parecia tentar manter a calma pela esposa. - O hospital nos ligou.

- Em que hospital ele está?

Quando assimilou a fala do sogro perguntou a eles.

- Regional Mercy of Auroria.

Carlos falou.

- Na verdade, Clay está no hospital.

Evie disse honestamente para a irmã. Clay era o motorista deles.

- Então, em que hospital está ele?

Rainha estava em algo entre uma falsa paz, medo iminente e choro incessante.

- Mal, a gente acha melhor...

Carlos disse e Mal observando os olhares trocados entre Doug e ele percebeu que eles escondiam algo.

- Em que hospital o Ben está?

Reiterou a única coisa que queria saber naquele momento.

- M. você...

- Onde está o meu marido Evie!?

Dessa vez gritou sem medo e foi a última vez que ela demostrou uma emoção real na frente deles.

- Não acharam o Ben ainda Mal.

Carlos falou sendo o único que teve coragem de dizer a verdade.

(...)

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