Se Você Acreditar

375 24 7
                                    

Avisos: a história está chegando ao fim. Não sei quantos capítulos faltam ainda, mas está chegando no final. Só queria agradecer a paciência e apoio de vocês.

"Vem voar nos céus, nunca diga adeus. Tudo que é demais deixe para atrás. Ficaremos bem seguindo muito além." Tinkerbell

Era tão inacreditável, mas era real. Malévola estava de volta para seu povo. Quando o pequeno ser pisou na floresta ainda que como lagarto algumas árvores a reconheceram e reverenciam a velha fada.

— Você chegou, finalmente. — Diaval avisou feliz com a volta de Mal, mas quando viu o pequeno animal perto da garota sua felicidade foi se esvaziando. — Male... Male...mestra.

— Deixa de ser bobo Diaval, ela não vai te fazer nada.

— Qualquer coisa que ela tenha falado, não acredite. Lembre—se que ela aprendeu a mentir com você.

— Mal.

— Oi Nanny.

A senhora a abraçou aliviada de a ver ali. Sua alegria era tão genuína, que nem percebeu a presença da filha.

— Nanny.

Diaval apontou para a pequena gaiola nas mãos de Mal.

— Oh, oi Malévola.

Nanny tinha visto a filha, mas foi através de um feitiço que ela realizou. Viu Malévola, mas ela não tinha ideia que a mãe estava na sua sala no castelo. A presença dela foi totalmente invisível para o lagarto e isso mesmo sem ela saber foi maravilhosa. Neste dia Nanny pode chorar e rever todos os seus arrependimentos de novo e de novo, enquanto via o pequeno animal que agora era sua filha.

— Mestra infelizmente nossa magia não funciona com toda potencialidade aqui, pelo menos não por enquanto. — Diaval explicou olhando para Mal. — E pelo que pude estudar neste tempo em que estive em liberdade, o feitiço que foi lançado em vossa senhoria é bem forte. — Novamente Diaval olhou para Mal.

— O que? Eu não vou me desculpar por isso.

Mal avisou quando viu os olhos de sua mãe e do corvo sobre ela.

— E nem deve.

Nanny afirmou causando estranheza na neta e no amigo. Está Nanny não parecia estar abalada com a presença de Malévola ali. Era como se isso não a afetasse.

— Blume já está a sua espera.

A fada que Mal conheceu em seus sonhos estava agora há poucos metros dela. Blumes deu a ela a pior das notícias, mas de uma forma pouco convencional também conseguiu afastar Mal de um cenário de luto.

— Quanto tempo não vejo aquela fadinha.

— Ela está te esperando.

— Onde ela está?

— Em lugar muito especial da Floresta

O sorriso de Nanny aguçou ainda mais a curiosidade de Mal.

— Mal, de agora em diante não podemos mais te acompanhar. Este caminho você segue sô.

Nanny orientou

— E para onde vou?

— Sempre em frente.

Diaval falou.

Mal sentia que havia mais filosofia do que era realmente necessário, mas levou a frase de modo literal e passou a seguir uma trilha que estava sua frente.

Para quem já estava acostumada a voar, usar limusine e até mesmo motos, andar agora estava sendo exaustivo, mas algo que ficou nítido para a filha Hades era que quanto mais ela andava mais cores surgiam no caminho. Aqueles tons de cinza iam sumindo, as árvores carrancudas davam lugar para flores de todos os tipos, era como se tivesse saindo da Floresta Proibida e se teletransportado para o jardim de Bela.

Antes do Livro Se FecharOnde histórias criam vida. Descubra agora