Não diga que não viu o pior, porque o futuro é tão incerto quanto a felicidade e a dor.
Hades reclamava de uma dor nas costas desde que virou humano, um fraco e sem poder ser humano, como Malévola gostava de ratificar. Entretanto, o ex deus tirou forças de onde não tinha para pegar a filha no colo e correr, pelos longos degraus do castelo de Bela e Adam.
Jay já o aguardava e sobre gritos agoniantes da Lady, ele pegou a irmã e colocou ela no banco de trás do carro.
Bela e Evie foram atrás deixando a dúvida de quem iria na frente.
- Para agora, pode ser?
Jay gritou bravo com os homens que restaram do lado de fora da casa.
- Vai você Hades, Adam vem comigo de moto.
Carlos orientou.
Mal deitada no colo de Evie tinha a visão turva, porém estava consciente quando leu a nome da canção que passava no rádio do pai.
How does a moment last forever?
Como pode um momento durar para sempre?
Foi a última coisa que se lembrava...
(...)
Tente e falhe miseravelmente em entender o que era Rashid Alfroid Decantes. Um gato? Um homem? Um erro mágico no País das Maravilhas? Que fosse um ou os três ao mesmo tempo, nada negava a sua existência e seu saber sobre magia.
No meio da noite, enquanto seu sono o levava a estar na cama e flutuar no ar. Algo o despertou, um pesadelo ou barulho, que não deve ter sido muito alto, porém esse algo que fez os olhos marrons voltarem para o tom alaranjado semelhante aos olhos de um felino. Uma cena de filme de terror, a julgar que no meio da noite, na escuridão do quarto, o par de olhos foram mudando até se tornaram iguais aos olhos de gato, exceto pela coloração laranja. As garras, que eram mais afiadas que as de Cheshire bateram no chão, no entanto, nem isso acordou Aquela das Lendas.
Por falar em Fada Poderosa, ela poderia acreditar que isso que Rashid estava vivendo era consequência de um contato intenso com a magia de Auradon, porém não era e ele sabia disso. Estava na janela olhando para a lua. Uma das coisas mais lindas no Mundo de Cima, em sua opinião.
Ele sabia que não era isso. Sentiu a mesma coisa quando aquela menina de vestido rosa encostou nele no meio da multidão. Passava as mãos em seu cabelo tentando entender a situação. Lembrou--se de Chapeleiro Maluco, ou será que era Absolém? Tanto faz, alguém maluco e sábio que dizia que nada que não é, não pode ser, mas tudo que é, é alguma coisa.
Sem sentindo, tão como era Maravilhas, porém para Rashid que foi criado no Mundo Subterrâneo via que o dito tinha um fundamento. Não poderia ser nada, algo grande teve que mudar sua magia e ok, poderia não ser Malévola, mas alguma coisa era.
Foi então que, enquanto estava reflexivo do alto de sua janela ouviu um barulho que atingiu suas orelhas pontudas e peludas. Ficou parado tentando ter certeza se era mesmo um grito que ouvia. Esperou mais alguém segundos para ver de onde vinha o som e simplesmente pulou no ar. Desaparecendo como fumaça, ele foi indo pelos ares se guiando unicamente pelo grito ouvia.
Quando os gritos cessaram é que se deu conta da burrada irracional que estava fazendo. Não conhecia Auradon, não sabia andar ali, mas que se dane! Se sabia andar em Maravilhas, Auradon seria fichinha...graças, que ele tinha sua sensibilidade mágica, porque estava prestes a ficar perdido na capital dos reinos. O mesmo odor que sentiu naquele dia, chegou nas suas narinas agora.
Estava abaixo de seus pés. O cheiro forte vinha do prédio do qual estava no telhado agora.
Se jogando entre as paredes, o homem, ou quase isso, entrou na primeira janela aberta que viu. Que sorte! Sorte que nem mesmo um pé de coelho e um trevo de quatro folhas dariam. Assim que entrou pela janela, sentiu o cheiro em sua maior potencialidade. E deitada no chão inconsciente estava a pessoa que exalava o perfume identifico a de Male... Rashid tinha que acreditar em coincidências agora.
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Antes do Livro Se Fechar
AventureEles esperavam viver seu felizes Para Sempre agora. Depois de derrotar Audrey e unificar a Ilha com Auradon, Mal achava que poderia viver sua plena felicidade, mas antes disso finalmente acontecer era necessário fechar todas as lacunas. Em meio ao...