Minha Intuição

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"Cada dia é mais difícil meu poder me faz subir, sinto um impulso que me faz seguir. Minha intuição, minha intuição." Minha Intuição.

Mal pensava saber viver no caos. Foram 16 anos vivendo na Ilha dos Perdidos, o que poderia ser mais caótico do que uma ilha cheia de vilões? Entretanto, o pequeno pedaço de terra agora parecia muito mais belo do que a mágica floresta agora.

Não que o feio a assustasse. As árvores mortas, as flores antes coloridas que agora eram acinzentas só a faziam pensar sobre a magia de Audrey. Quanto mais a vida se ia da floresta, mais magica a filha de Aurora ficava. A preocupação de Mal ao olhar para as flores era essa, todavia, ela bem sabia, que o lagarto encarando a triste paisagem não pensava o mesmo. A preocupação de Malévola estava no inocente povo que estava sofrendo por sua causa.

A Lady não sabia até onde o coração de sua mãe sentia sentimentos bons ou se era capaz de ter algum tipo de remorso, mas ela podia ver que as duas não estavam pensando a mesma coisa no momento.

— Estou com a encomenda.

Diaval que tinha recebido um novo encanto para ter o dobro de tamanho e força pousou trazendo um grande embrulho debaixo das garras.

— O que é isso?

Mal que estava distante assustou-se ao notar o corvo gigante.

— Isso é um ultraje. — O embrulho saiu de dentro do saco de pano. — Quem você pensa que é? Pássaro idiota. — A figura de longos cabelos loiros levantou-se do chão mostrando o vestido amassado e as mãos presas.

— Você era mais simpática quando criança.

Diaval reclamou, enquanto esticava as costas.

— Aurora?

A futura rainha olhou espantada para a princesa de Auroria.

— Mal? Você faz parte disso? — O mesmo pavor que estava na menina, habitava nela. — O que é isso? Algum tipo de plano para trazer Malévola de volta a vida ou se vingar de Audrey?

— Eu não sei. Eu...

Mal estava assustada e preocupada com a presença da mãe da pessoa que estava prestes a lutar.

— Calma, minha querida. — Nanny deixou o caldeirão sob a responsabilidade de Rashid e buscou esclarecer a situação que parecia não ter sentindo para ninguém. — Oi Aurora, é um prazer lhe conhecer.

— Você parece uma fada.

A mãe de Audrey constatou se afastando ainda mais.

— Deve ser, porque sou uma. — Gentilmente fez as cordas que Diaval usou para prender as mãos dela sumirem. — Mas, não como as que você está acostumada. — Disse antes de usar um dos seus feitiços para adormecer a monarca.

— Clarion lhe daria um grande sermão.

Blumes comentou rindo.

— Alguém pretende me explicar o que está acontecendo?

Mal perguntou mostrando em sua voz que não estava gostando de tanto mistério.

— O feitiço não irá durar muito tempo. Então, o que precisa saber é que, Aurora pode quebrar a magia que prende os Moors aqui, poderíamos salvar alguns poucos, enquanto você enfrenta Audrey.

Nanny explicou.

Mal teve que engolir seu orgulho de raiva de ter que depender da princesa.

— Tudo bem, façamos isso então.

— Rashid, a poção está pronta? — A criatura de Maravilhas entregou a magia que Nanny queria. — Ela vai acordar em 1,2 e 3.

— Eu não sei o que a senhora fez comigo...

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