"Somos mais do que mil Somos Um!" O Rei Leão
— De novo, concentração.
A Fada Má pediu outra vez.
Bendita foi a hora em que se enfiou naquela briga de rua e sua magia voltou a acender. Tudo bem, era óbvio que uma filha de Mal teria magia. Fatores genéticos prevaleciam mais fortes que uma barreira anti magia.
A adolescente nem sabia que Malévola a estava a observando do alto de sua sacada do Castelo da Barganha. Tudo aconteceu tão rápido. O que era para ser uma simples briga de rua se transformou em algo ainda maior com a chegada de Gil e Harry Hook. No meio da confusão uma faca passou em seu braço, bem ao lado de sua marca de nascença. O grito foi estridente e alto. Alto demais para quem suportava a dor como poucos. Todos aqueles adolescentes deixaram os socos e chutes para verem os olhos de Mal brilharem como...bem, como os de Malévola.
— Mamãe, estou cansada.
Passava das 23:00 horas e não conseguia mais manter os olhos abertos.
— Você tem que ser humana, não é?
Desdenhou com raiva da menina.
— A triste condição do mundo.
Disse bocejando
— Não, você não é como o resto do mundo. — Saiu da cadeira que chamava de trono e caminhou até ela. — Você é minha filha. — Pegou fortemente no braço que ainda sangrava. Sabia que não poderia mostrar dor, por isso prendeu o grito na garganta. — Você e eu somo um. — Colocou seu braço próximo ao dela para que ela vessa as mascas idênticas.
— Somos um.
Provavelmente foi a declaração mais amorosa que Malévola havia feito até aquele momento.
— De novo.
Se afastou, mas sem desviar o olhar da filha.
(...)
Agora havia apenas uma pequena cicatriz ao lado do desenho que realmente parecia uma tatuagem. Depois de Evie impedir que ela voasse sem rumo pelos céus de Auradon correu pelo corredor do castelo. Depois que atravessou a ponte dourada, seu maior desafio foi acalmar a magia dentro dela. Demorou, mas encontrou esse controle emocional e mágico. Entretanto, agora, enquanto corria por sua casa, controle era uma palavra que não poderia ser atrelada a ela.
Seus batimentos cardíacos estavam acelerados, suas mãos estavam quentes, estava suando, como se tivesse corrido uma maratona. Quando olhou para seus braços, percebeu que os nervos e veias dos braços que sempre foram muito visíveis estavam verdes como seus olhos, como se tivessem colocado centenas de pisca-pisca dentro do seu corpo.
— Sabe que se não acalmar vai explodir, não é?
Acalmou-se e também se assustou quando viu a figura estranha e muito parecida com o Gato de Cheshire parado ao lado das fotos da família.
— Como chegou aqui?
Estava parcialmente calma e muito assustada.
— Se sabe quem sou, deve saber que tenho magia do meu 'tio' Chess.
— Agora sei. — Pensou que estava bem, mas quando colocou suas mãos sob o corrimão, queimou a parte da casa que tinha décadas de existência. — Você é feiticeiro também, não é? Pode me ajudar com isso? Não sei controlar todo esse arsenal mágico. — Mostrou seus braços.
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Antes do Livro Se Fechar
AdventureEles esperavam viver seu felizes Para Sempre agora. Depois de derrotar Audrey e unificar a Ilha com Auradon, Mal achava que poderia viver sua plena felicidade, mas antes disso finalmente acontecer era necessário fechar todas as lacunas. Em meio ao...