Dos Oruguitas parte 1

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Do sofrimento da perca da mãe, da decisão tomada na adrenalina com 17 anos: "Eu fico no lugar dele." Uma decisão corajosa, salvar seu pai era mais importante da qualquer coisa. Apaixonar se pela fera que guardava o lugar foi apenas consequência de quem era ela. "Claro que ele está longe de ser um Príncipe Encantado, mas algum encanto ele tem, eu posso ver. "

A primeira rainha dos Estados Unidos de Auradon. Coragem. Precisou de muita para governar um novo reino. Sabe o que mais ela precisou? Força, que ela tirava do sorriso doce do filho e do amor que sentia pelo marido.

A melhor rainha que Auradon já teve.

Quantas vezes leu esse título em uma manchete de jornal? Seu sonho de infância não envolvia uma coroa dourada muito pesada para ser usada todos os dias, por isso seu pai era quem a lembrava que a educou para que ela pudesse ser o que quisesse.

-São sexistas e presunçosos, papai! - Brigou em alta voz. -Não vai dizer nada?

-Precisa desabafar.

-Por que Adam quer que eu fique lá, se eu não posso dizer nada?

-Acho que a preocupação dele é eles te atacarem.

-Me atacarem? Acha que eu não aguento?

-Claro que aguenta. Você pode tudo que quiser meu amor. Olha, eles são difíceis. Se quiser se afastar para não ficar estressada, pode fazer isso, mas você também é capaz de voltar até lá e os convencer de não aprovar aquela lei. Você é capaz de fazer qualquer coisa.

(...)

Ele era sua força também. De repente essa rocha firme se quebra.
Não quis ter força, que se dane a coroa ou os narcisistas que formavam o Conselho. Não lhe importava as leis diplomáticas, nada importava. Ela perdeu seu pai. A morte tirou suas forças

"Erga-se Bela!" Disse a si mesma. Olhou para o menino que enfrentava a morte pela primeira vez. Ela já a conhecia, ainda bebê teve que lidar com a ausência da mãe, agora ele, o jovem príncipe não sabia o que isso significava.

Ela foi uma excelente rainha, a primeira rainha dos Estados Unidos de Auradon. Ela e todos se orgulhavam dela. Agora era tempo de descansar. Estava feliz, seu filho era o novo rei e era um rei bom e gentil, tinha encontrado o amor, um verdadeiro amor e um ano mais cedo do que foi com ela. Bendito seja os 16 anos.

(...)

-Você vai casar. Meu menininho, vai ser casar.

-Mamãe.

-Vocês serão muito felizes juntos.

-Como sabe disso?

-Vocês se amam. Amar é sempre o bom começo.

-Obrigada mamãe. Te amo.

-Eu te amo mais.

-Vovô gostaria de estar aqui, não acha?

-É, ele gostaria sim, mas ele está muito feliz, esteja onde estiver.

(...)

O que podia ser a felicidade? Ela desconfiava que era isso, e apesar de todos os desafios, entre vilões, o mesmo conselho mesquinho que um dia ela enfrentou, a princesa aldeã via como o filho executava mudanças onde ela e o marido tinham deixado falhas.

Sinto muito Bela...

Não exigia dela força ou coragem. Ela foi resiliente por toda a sua vida, mas não queria ser agora. Era Ben, seu Benjamin. Foi resiliente em vários momentos, construa departamentos, faça projetos, seja uma pessoa da realeza.

Antes do Livro Se FecharOnde histórias criam vida. Descubra agora