~CAFAJESTE~

Retorno

- Aurora quero ....

- quer ? Você não tem o direito de querer e muito menos exigir, você perdeu todo o respeito que tinha de mim, e eu não irei ficar nem mais um minuto aqui e muito menos perder meu tempo.

- como irá embora, hum.. irá de ônibus de quê? Tu se acha muita coisa né?

- já liguei pro meu motorista.- disse lhe o óbvio..

- Que caralho de motorista tá chapada?

- olha não quero saber e também não lhe devo satisfações  não sou nada sua.

Em menos de milésimos de segundos ele já estava agarrado no meu cabelo da nuca e praticamente me esmagando na parede, ele puxou meu cabelo para baixo fazendo com que meu queixo ficasse erguido e logo colocou  sua mão precionando meu pescoço enquanto seu polegar e seu indicador faziam o restante do trabalho imobilizado meu queixo eu o odeio e a cada minuto que passo nesse lugar o detesto mais, tento me livrar de suas mãos mais é  impossível seu aperto estava doloroso e cada vez que eu tentava lutar ele me apertava mais.

- me solte seu inconsequente!

- vou solta lá quando começar a me respeitar

- eu já te disse que...

- não me interessa o que tu falou, PORRA! TU É  MINHA CARALHO TEU CORPO É  MEU TUDO EM VOCÊ ME PERTENCE TUDO.

-Nunca te pertenci!

- tu não entende PORRA!

Ele grita quase estourando meus tímpanos e então me solta passando a mão em seus cabelos.

- não Angelo, felizmente eu não entendo, e também não sou obrigada a passar por isto. Você perdeu todo o direito que tinha sobre mim no momento em que me humilhou daquela forma, eu posso ter aberto minhas pernas pra você, posso ter te amado mais quando é  recíproco não há abusos psicológicos não há guerra e nem violência eu não quero ficar nem mais um dia perto de você eu mereço coisa melhor meu pai me criou para algo melhor. - neste momento já existiam lágrimas em meus olhos onde antes estavam suas mãos me apertando agora tinha marcas vermelhas que provavelmente ficariam roxas depois. - Você  não me merece e hoje mesmo estarei voltando para os braços de meu pai. -

- senhorita? -Olho para a porta e vejo Gustavo com uma cara nada Boa,  ele estende as mãos para mim me agarro a ele e então ele me abraça. 

Ele pega minha bolsa com meus pertences e saímos de lá.

- vai me falar o que houve?

- não tenho o que dizer. Só  que meu pai estava certo e que o casamento acontecerá me tornarei rainha farei o que papai quer serei o troféu serei a rainha de faixa andar com um belo sorriso no rosto e aprenderer a amar o homem que meu pai resolveu me vender me sinto como uma mercadoria sem voz que casará apenas para unir o reino e erdar nossa riqueza a qual nem posso tocar serei a pessoa sem voz que se mostrará a bela rainha que para todos tem poder mais mal sabem o peso de minha coroa.

- Marie! Princesa? Vai ser necessário um relato a vossa majestade o porque de estarmos voltando antes do prazo concedido.

- Apenas diga a papai que sei qual é  meu lugar.

Deixo o choro que estava prezo sair um soluço alto ecoa no carro, nada mais é  dito, Gustavo permanece quieto depois de me ouvir talvez ele entenda depois não o culpo ele é  incrível e quando eu for coroada sei que ele permanecerá ao meu lado em todo o meu legado.

Mais nada irá se comparar ao amor que senti por Angelo nada irá se comparar as aventuras da faculdade em meu amor por nick e experiências que achei que nunca viveria é  uma pena mais nasci em berço de ouro e este mundo cruel de homens que fazem mulheres sofrer não deveria existir eu era um diamante agora esse diamante se quebrou em várias partes estou ferida e talvez meu coração quebrado nunca se recupere mais hoje estou decidida e voltarei a Genovia me apresentarei para a coroação e então novamente serei enjaulada do mundo exterior novamente.

Mando mensagem para a Lisa avisando que sentirei saudades mais terei que partir.

Peço a ela que cuide de Nick e digo que logo voltarei para vê-la.

Agora chegou a hora de enfrentar papai. E assumir minhas responsabilidades ele estava certo eu não devia ter saído dos muros do Castelo uma princesa não deve está no meio de seus súditos.

Mais eu precisava ver com meus próprios olhos e sentir na pele o quanto a sociedade pode ser machista inconsequente e cruel.