Contrato

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O dia já começou legal hoje, mel latindo despertador gritando e eu caindo pra ajudar, o sol também  esta nublado e eu não consegui dormir direito a noite toda mal consigo deixar meus olhos abertos tô quase colocando palitos pra ver se segura minhas pálpebras...

"Toq toq toq"

Respiro fundo...
- Que que é?

- bom dia senho...

- já falei pra não falar senhorita

- já vi que acordou com um ótimo hum..

- não te perguntei- saio pisando duro enquanto ouço Gustavo berrar

- MARIE NAO TRATE ISABEL DESSA FORMA!- olho pra ele com a cara mais sínica do mundo e bato a porta do banheiro não satisfeito ele bate na mesma.

-  AAAAAAAAAAAH qual é? Não vou abrir.

- Marie que modos são esses? Como irá trabalhar assim?

- Gustavo ... Preciso que compre uma coisa pra mim... É que tô... Desceu... Vermelho - falo morrendo de vergonha.

- Marie vermelho? O que tá vermelho? Abre a porta, você está sangrando? Princesa se não abrir vou ser forçado a arrombar.

- NÃO!? Gustavo eu estou menstruada! - Ótimo dia maravilhoso quanta humilhação.

- a sim... já volto

Depois de alguns minutos, pera minutos não, uma hora e meia. Para que demorar isso tudo? É só a droga de um absorvente!!!

- Marie tá aí ainda? - Finalmente, ele chegou!

- Não não magina, meu corpo ficou e a voz tá fluindo da sua cabeça.

- Olha os modos Aurora! - Droga, chamou pelo nome. - a sacola estará na maçaneta da porta.

Ouço passos se afastarem e a porta do quarto ser fechada, abro a porta do banheiro e pego a sacola. Mas que? Aaagora tá explicado a demora. Gustavo é exagerado para que comprar 15 tipos diferentes de modes? Até parece que vou sangrar um ano e meio direto.

Faço minhas higienes e visto uma roupa formal, mas nem tanto para cuidar de um bebê.

Desço as escadas e me sento a mesa com Gustavo para tomar o meu café, no mesmo momento recebo uma mensagem.

~ Bom dia Princesa!....- Que!?? Como ela soube? - estou te mandado um PDF das regras da casa e o contrato está no final informando o salário e os dias semanais que irá trabalhar. ~

Olho os documentos e coloco para imprimir assim consigo ler com mais calma.

- Como foi a entrevista ontem?

- Foi bem, iih começo a trabalhar hoje mesmo.

- Hoje? Já não deveria estar na escola para ir mais cedo ao trabalho?

- Droga!! Vou chegar atrasada! - levanto da mesa e vou em direção a minha mochila. - Eu imprimi uns papéis quando chegar eu os pego!! - é apenas o que consigo dizer antes de bater a porta e seguir para o elevador.

Chego no Hall de entrada e o carro já me esperava, droga nem se quer esperei o Gustavo, falando nele.

- Tenha calma senhorita isso é apenas o primeiro dia.- diz soltando um sorriso de lado. - Com o tempo se acostumará.

Ele me deixou na faculdade, as primeiras aulas sempre são entediantes por serem teórica. Mal consegui falar com a Lisa no intervalo, o dia hoje tá bem corrido.

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Chego em casa, preparo uma bolsa pequena com tudo que irei precisar. Desço as escadas e vou em direção ao escritório, ao adentrar me deparo com Gustavo no escritório, vou em direção a impressora mas não encontro os papéis. Droga será que esqueci de imprimir? Ou a impressora tava desligada quando era para imprimir?

- Se está procurando os papéis que imprimiu hoje mais cedo estão aqui na mesa. - Gustavo se pronúncia pela primeira vez desde de que voltamos da facul.

- Ah obrigada!

- Sente um instante. - não falo nada apenas faço o que me pede.

- Está ciente de que terá que dormir fora de casa toda sexta? E que no final de semana estará livre? - na verdade não sabia, mass ele não precisa saber, então apenas aceno com a cabeça em forma positiva.

- E já parou para pensar na mel? Quem irá cuidar dela? - eu ia responder quando ele continuou a falar. - Imagino que não!

- Pensei em contratar uma pessoa apenas para vir e cuidar dela. Agora que começarei a trabalhar consigo pagar sem problemas.

Ele solta um suspiro e me dá uma caneta. Fiquei sem entender, acho que ele percebeu, pois devo ter feito uma cara estranha. 

- O seu salário é de R$ 4.500,00 e as regras da para você ler quando tiver tempo.

- Prai como sabe mu sálario? - falo tão depressa que acabo atropelando algumas palavras.

- Eu li a papelada. - a claro ele leu, super normal ele ler as minhas coisas. Faço um olhar para ele de indignada e ele continua a apontar a caneta para mim.

Pego a caneta da sua mão, assino o papel e saio de casa indo em direção ao trabalho.

~CAFAJESTE~Onde histórias criam vida. Descubra agora