Capítulo 66

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— Isso é ridículo

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— Isso é ridículo. — Mary disse ao meu lado enquanto desciamos as escadas para a nova comunal, para vê-la mais cheia de flores do que ontem  quando subimos pra dormir. — onde é que ele arruma tantas. — resmungou mal humorada. Ele estava fazendo isso a cinco dias ininterruptos, Mary ja tinha desistido de mandar devolve-las, só tinham o nome da Mary, só que escrito para Mary Marylin, que ja  denotava quem as mandara mas todo mundo parecia não fazer idéia de quem as mandavam ainda assim, e Mary não ia devolver ela mesma para ele, e eu não estava falando com ele tambem. E assim o salão foi se enchendo de belas flores, a professora Sprout vinha cuidando delas com selo.

— Não sei Mary. — não tive outra coisa para dizer.

— Não quero falar com ele, porque ele não entende e vai atrás de outra?! não é como se ele ja não tivesse feito isso. — cruzou os braços mas parecia que estava abraçando a sí mesma.

— Talvez ele goste de você. — falei, eu não sabia o que pensar com toda aquela situação alem de que Miracle tinha sido um idiota.

— Ele não gosta. — terminamos de descer as escadas. — se ele gostasse de mim não teria ficado com ela, se ele gostasse de mim mesmo que como amiga, ele teria sentado e conversado comigo de verdade, porque eu tentaria entender o lado dele se ele fosse sincero. — ela balançou a cabeça. — é impressionante o quanto as pessoas podem ser idiotas, nem sei porque me surpreendo.

— Não deixa de confiar nas pessoas por causa disso.— pus a mão em seu braço. — eu entendo que existem pessoas boas, e pessoas mas. Mas tambem sei que todo mundo erra.

Mary deu um sorriso sem humor.

— Você acha que eu devia perdoar?

— Eu acho que você ja perdoou, só esta com raiva. — dei de ombros. — não tiro sua razão.

— E oque você propõe, porque eu só quero voltar para o dormitório, deitar na cama e cantar as musicas mais deprimentes que consigo lembrar até eu apagar ou ter uma overdose de chocolate. — falou suspirando e virando o rosto para me olhar. — Amy, que sorriso é esse?

— Tive uma idéia. — falo enquanto as engrenagens da minha cabeça vão rolando. — E se nós fizessemos ele correr atrás de você.

Ela murchou desanimada.

— Mais do que agora?

Revirei os olhos.

— Agora ele esta fingindo. — falei o óbvio, o que Mary falara ontem mesmo.  — Vamos fazer ser de verdade. Ele vai ter que penar bastante.

— Não vejo como isso pode funcionar, mas tambem não to sem idéia. Eu deveria ter é dado um soco naquele cretino envez de desperdiçar a cerveja. — resmunga e continua continua brigando consigo mesma. — e ainda assim gosto do vagabundo, misericórdia, gostar de homem que preste nada né dona Mary, mas tu gosta de sofrer.

 ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora