— Isso é ridículo. — Mary disse ao meu lado enquanto desciamos as escadas para a nova comunal, para vê-la mais cheia de flores do que ontem quando subimos pra dormir. — onde é que ele arruma tantas. — resmungou mal humorada. Ele estava fazendo isso a cinco dias ininterruptos, Mary ja tinha desistido de mandar devolve-las, só tinham o nome da Mary, só que escrito para Mary Marylin, que ja denotava quem as mandara mas todo mundo parecia não fazer idéia de quem as mandavam ainda assim, e Mary não ia devolver ela mesma para ele, e eu não estava falando com ele tambem. E assim o salão foi se enchendo de belas flores, a professora Sprout vinha cuidando delas com selo.
— Não sei Mary. — não tive outra coisa para dizer.
— Não quero falar com ele, porque ele não entende e vai atrás de outra?! não é como se ele ja não tivesse feito isso. — cruzou os braços mas parecia que estava abraçando a sí mesma.
— Talvez ele goste de você. — falei, eu não sabia o que pensar com toda aquela situação alem de que Miracle tinha sido um idiota.
— Ele não gosta. — terminamos de descer as escadas. — se ele gostasse de mim não teria ficado com ela, se ele gostasse de mim mesmo que como amiga, ele teria sentado e conversado comigo de verdade, porque eu tentaria entender o lado dele se ele fosse sincero. — ela balançou a cabeça. — é impressionante o quanto as pessoas podem ser idiotas, nem sei porque me surpreendo.
— Não deixa de confiar nas pessoas por causa disso.— pus a mão em seu braço. — eu entendo que existem pessoas boas, e pessoas mas. Mas tambem sei que todo mundo erra.
Mary deu um sorriso sem humor.
— Você acha que eu devia perdoar?
— Eu acho que você ja perdoou, só esta com raiva. — dei de ombros. — não tiro sua razão.
— E oque você propõe, porque eu só quero voltar para o dormitório, deitar na cama e cantar as musicas mais deprimentes que consigo lembrar até eu apagar ou ter uma overdose de chocolate. — falou suspirando e virando o rosto para me olhar. — Amy, que sorriso é esse?
— Tive uma idéia. — falo enquanto as engrenagens da minha cabeça vão rolando. — E se nós fizessemos ele correr atrás de você.
Ela murchou desanimada.
— Mais do que agora?
Revirei os olhos.
— Agora ele esta fingindo. — falei o óbvio, o que Mary falara ontem mesmo. — Vamos fazer ser de verdade. Ele vai ter que penar bastante.
— Não vejo como isso pode funcionar, mas tambem não to sem idéia. Eu deveria ter é dado um soco naquele cretino envez de desperdiçar a cerveja. — resmunga e continua continua brigando consigo mesma. — e ainda assim gosto do vagabundo, misericórdia, gostar de homem que preste nada né dona Mary, mas tu gosta de sofrer.
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ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞
Fanfiction- O destino está sempre se reescrevendo através de nossas escolhas. Eu sempre acreditei que tinha um momento primordial na nossa vida, que mudava nosso geito de ver as coisas, que nos tornava quem éramos, e determinava como nos relacionavamos com as...