No trem de volta a Londres no fim daquele
ano, tudo parecia ter se encaixando ou estar se encaixando, eu ia ver hoje o apartamento que meu pai alugou para mim, ele tinha me deixado o endereço e o número do senhorio para que eu ligasse caso tivesse algum problema, não me deixou o contato dele, e não é como se eu tivesse um telefone de qualquer jeito, a não ser que um desses constasse no apartamento, Alef disse que uma conhecida dele o mobiliou e que eu não deveria falar mais do que o necessário com ela. Então eu não tinha ideia do que esperar, mas eu não estava preocupada, ter um teto sobre a minha cabeça e comida ja estava bom.Snape iria me visitar amanhã no meu novo endereço. Pretendiamos nos despedir na estação mesmo, mais houve uma pequena mudança de planos quando na saida da estação encontramos uma mulher bonita segurando uma plaquinha com meu nome. Nos aproximamos dela.
Ela se apresentou como Elannora Sprak, amiga de Alef e decoradora, era trouxa, como descobri rapidamente, nada sabia sobre magia, era bem falante e se expressava bastante, a estória contada para ela era que eu era irmã mais nova de Alef, que tinha me mudado para a Inglaterra rescentemente, aparentemente Alef lhe disse que seu pai era da marinha e a mãe havia morrido cedo, e que nosso "pai" tinha achado melhor que eu retornasse a Inglaterra. Tambem revelou que era a cara de Alef deixar sua irmã sozinha na cidade, ela o tinha definido como festeiro inveterado, nada maduro para um advogado. Fiquei livida com a revelação, sem palavras só concordei com tudo oque ela disse, sem ter algo não comprometedor a dizer.
Tinha se oferecido para levar Severo à sua casa tambem, e assim fomos. Deixaram-me primeiro, minha nova moradia era próxima, ela me deu algumas instruções e uma chave com um chaveiro com o número do apartamento, disse que o senhorio e sua mulher estariam me esperando, e me garantiu que voltaria para ver se me faltava, ja que ela não saberia dizer se faltava alguma coisa das coisas dela que foram pegas na casa da avó.Anui, tinha me despedido de Severo com um abraço, ainda assim fiquei na frente do prédio de aparência antiquada e observei o carro ir embora até sumir da minha vista.
Fui recepcionada pela mulher do senhorio e o próprio, ambos eram velhinhos adoráveis que tinham por volta dos oitenta. Os cabelos branquinhos e gentis olhos com um sorriso banguelinha muito doce, eram tão fofos e dava vontade de abraça-los. Ernest e Imonge Damburia, seus nomes.
Não quis incomoda-los fazendo com que subissem as escadas_ mesmo que parecessem ter muita saúde_ no entanto aceitei gratamente o chá que a senhora me ofereceu, e ouvi um pouco sobre o hotel, era deles desde que casaram, a cinquenta anos, mais ou menos. Casaram cedo, era o sonho do senhor ter uma pensão.
Subi após me "despedir" dos senhores e agradecer o chá, subi para o segundo andar com minha mala pela escada, não estava tão pesada embora tenha me dado certo trabalho. Percebi que eram dois apartamentos por andar, dada as portas, a minha tinha o número 01 gravado na madeira da porta.
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ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞
Fanfiction- O destino está sempre se reescrevendo através de nossas escolhas. Eu sempre acreditei que tinha um momento primordial na nossa vida, que mudava nosso geito de ver as coisas, que nos tornava quem éramos, e determinava como nos relacionavamos com as...