No dia antes a vespera de natal, dois dias após nossa chegada a mansão Dawlish, nós visitamos Oxford novamente, em nosso próprio turismo natalino, bancado pela generosa quantia de dinheiro deixada para mim em um envelope na mesinha da sala diurna, que fora ignorado por nós no primeiro dia. Dizia simplesmente.
Para seu natal.
M.DFoi um dos momentos que sentia algo bom em minha avó, ela podia não ter deixado nada, ou uma quantia inferior, mas não.
Fomos a cavalo para a cidade, não era tão incomum dado ao número de propriedades com cavalos nas proximidades. Eu fui em Polibur, um alazão branco, Snape foi em meia-noite, um cavalo tão escuro como o nome. Foi dificil convence-lo vendo que ele não tinha nenhuma familiaridade com cavalos, nem tinha siquer montado em um. Mas não tinhamos opção se queriamos sair, não tinha uma parada de taxi por ali e minha avó não tinha carro, vendo que podia aparatar sempre que quisesse, foi com que argumentei para que ele concordasse, tambem disse que era bom para os cavalos movimentarem as articulações nesse frio do inverno, e era verdade.
Não foi uma cavalgada real, foi um trote tranquilo até a cidade, eu segurei as rédeas do cavalo dele e seguimos lado a lado conversando para nos distrairmos e ver se ele esquecia o desconforto, com o tempo ele pareceu mais relaxado e o caminho pareceu mais curto do que eu achei que seria.
Ele me ajudou a descer quando chegamos na primeira estrebaria que achamos, já que eu não tinha tamanho de gente. Dei o dinheiro e pedi para o rapaz que trabalhava lá para dar cenoura ou maçãs para os bichinhos.
Eu estava muito empolgada para poder ver a cidade de verdade e passear por ela, como minha avó não deixava.
Sai puxando a manga de Severo pela rua, apontando para alguns lugares, Oxford era linda e tinha uma aparência vitoriana, bem diferente de Nova Iorque, bem menos prédios e pessoas, era uma beleza pacífica. Comentei isso com Snape enquanto paravamos de frente uma doceria tradicional.
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ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞
Fanfiction- O destino está sempre se reescrevendo através de nossas escolhas. Eu sempre acreditei que tinha um momento primordial na nossa vida, que mudava nosso geito de ver as coisas, que nos tornava quem éramos, e determinava como nos relacionavamos com as...