Capítulo 41

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— Eu realmente não queria que você conhecesse essa sala assim

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— Eu realmente não queria que você conhecesse essa sala assim. — tinha falado assim que entramos no que ele chamava de Sala Precisa.

No meu estado ele não queria que eu voltasse ao dormitório e eu mesma não queria. Eu queri silêncio e descanso, talvez dormir e limpar a mente com sonhos, sem que ninguem me perguntasse nada. E ele resolveu me trazer ali quando consegui expressar isso. Ele não tinha me dito como me encotrou ali e eu não tinha cabeça para pensar nisso, mesmo que minhas lágrimas estivessem quase, se não secas, eu ainda sentia uma dor de cabeça decorrente do choro.

Olhei para a sala, abalada demais para me impressionar. Ela parecia uma sala de estar normal, com dois grandes sofás com mantas, um divã ali perto. Livros e xícaras de café em uma mesinha de crento, biscoitos em um prato que exalavam um cheiro gosto de gengibre e mel, que lembravam os da minha mãe. _ parte de mim sentiu a saudade mais forte, mais a lembrança não me fazia chorar, me acalentava, de certa forma. _ o lugar era frio de um jeito preguiçoso. Acho que eu entendi o que Severo quis dizer com sala precisa.

— Vem. — falou conduzindo-me com uma mão em minhas costas até o sofa fofo e aparente macio.

Me sentei nele e Snape se pôs de joelhos e tirou meu sapato sem falar nada, estranhei mas não questionei, parte de mim sempre acreditava que ele sabia o que estava fazendo. Assim não relutei quando ele posicionou um travasseiro no sofá, segurou meus ombros sem força, apenas uma leve pressão e me conduziu a deitar, a cabeça repousando no travesseiro. Como se colocasse uma criança a dormir. Assim ele me cobriu com a manta e disse que eu devia dormir, como eu disse que queria.

Então ele se afastou ja em pé.

Tive medo que fosse embora e o chamei.

— Sim, Amy? — perguntou, as mãos nos pousos.

— Você vai embora?

Ele negou com a cabeça.

— Vou estar bem ali. — apontou para outro sofá. — quando você acordar.

Observei ele ir até ali, pegar um livro qualquer no caminho e se sentar. Ele diminui a luz do lugar e usou a varinha para iluminar sua leitura.

Não aguentando mais a dor de cabeça e os pensamentos, fechei os olhos e me obriguei a dormir, até conseguir.

Quando eu acordei, ele ainda estava lá. No sofá, deitado, o braço atrás da cabeça e olhava para o teto, ele demorou pouco tempo para viraros olhos e o rosto em minha direção, como se sentindo que era observado.

— A dor passou? — acho que se referia a minha cabeça.

Sentei com um leve bocejo.

— Sim. — a pressão na cabeça tinha aliviado, ainda haviam coisas vagando na minha mente, mas a emoção tinha sido apagada em parte após o calor do momento e o tempo em que dormi, talvez por eu ter acabado de acordar. — que horas são?

 ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora