Capítulo 39

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Um dia tinha se passado e eu não conseguia acreditar no que tinha acomtecido, ele finalmente "diz" o que eu queria e vai embora

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Um dia tinha se passado e eu não conseguia acreditar no que tinha acomtecido, ele finalmente "diz" o que eu queria e vai embora. Dizer que minha cabeça tava lotada de coisa era pouco.

Depois de ele ter dito aquilo e ido embora eu fiquei um parada ali por um tempo que eu sei lá qual foi, tão estarrecida que parei de chorar.

Ele me ama? Severo Snape me ama? Finalmente me ama? O que eu fazia agora? Ele me amava mais não queria me ver agora, o que eu faço com isso? Não era para ser assim não. Era para pelo menos termos nos abraçado, ele ter me beijado. Merlim sabe que eu quero ser beijada.

Eu fiquei lá em pura confusão, demorei a me recuperar o suficiente para ir para meu quarto, nem comi, fome desapareceu. Eu só conseguia pensar no que tinha acabado de acontecer. Quando entrei no quarto e volte a mim _ mais ou menos _ e vi que não tinha ninguém. Comecei a pular pelo lugar dando gritinhos, socos no ar e dançando com o ar de um geito desajeitado, que não importava.

Eu estava feliz, não, não, feliz é pouco, eu estava possuida de animação, meu coração estava batendo a mil, parecia que ia sair do peito. Não podia parar de sorrir, com nariz e olhos ainda vermelhos pelo choro rescentes.

Morgana, te amo, eu estava quase desistindo.

Ta, não era bem isso.

Eu era apaixonada demais por aquele carrancudo para desistir.

Tinha começado a pular na cama que nem uma criança de nove anos com energético. E foi assim que Jade me encontrou, pura e simplesmente saltitando como um coelho pelo quarto, o maxiliar doendo de tanto sorrir.

Dizer que demorei a dormir e pouco, só parei de dançar porque meu corpo não tinha minha enérgia mental e estava protestando demais para ser ignorada.

Contei para as meninas oque tinha acontecido para as meninas, sem a parte do choro, não queria que elas ficassem com raiva.

Ama era louco, nunca senti nada parecido, a euforia interior que eu estava experimentando me acompanhou até meus sonhos.

Eu sabia que teria que encarar que Severo queria um tempo longe de mim. Mas eu podia fazer isso amanhã, não foi nada como eu tinha imaginado, mas eu podia aceitar, meus pés são testemunha.

Ele disse que ia voltar para mim. _ era oque me tranquilizava, ele sempre fazia o dizia que faria.

Teriamos muito o que conversar, mas tudo bem. Para quem esperou anos, o que custa mais alguns dias.

Agora, um dia depois, eu estava contando para Aurora.

- Você é mesmo louca nesse garoto. - disse de boca aberta. - vem cá doidinha. - me abraçou. - parabéns.

Falei para ela que estava ansiosa para que Severo voltasse a falar comigo. Eu com certeza deveria me tratar, a fixação que eu tinha nesse garoto não era normal. Mas por mais que fosse difícil, ele me fazia sentir viva, não explicar, era como encontrar uma metade de mim, era com peças de um quebra cabeça. Eu sentia que eramos feitos um para o outro, era bem assustador.

Falei para Au que esperava que não demorasse muito, e que ele percebesse que foi um idiota comigo e se desculpasse. Ta, eu podia estar fantasiando um pouco, mas ele foi mesmo um babaca e eu queria um pedido de desculpas sim, tenho meus limites.

Au disse que ia sondar Régulos e ver o que conseguia saber sobre Severo. Ja que mesmo que tivessemos nos olhado na sala, não nos falamos, nem corremos juntos como de costume. Ele precisava de tempo para deixar de ser irracional e eu ia dar. Ele voltaria quando não parecesse mais o bloco de gelo da noite passada, também era mais fácil pensar quando eu não estava tão perto dele e minhas emoções a flor da pele, eu chorava com uma facilidade absurda. Não tinha o que fazer.

Tentei não ir aos lugares onde iamos com frequência, resultado, Aurora e eu ficamos perto da torre da Grifinoria,foi apelação por que quase nenhum sonserino ia lá. A corvina ficou me entretendo o tempo todo para que eu resistisse ao impulso de ir atrás dele, nem que fosse para só olhar.

Ninguem ensinou que não se diz uma coisa dessas e vai embora? Não é justo!

Dois dias depois, Anna e eu estavamos conversando e ela me disse que Snape estava muito estranho com Miracle,e perguntou se eu sabia o motivo. Eu acabei dizendo que era meio pessoal e ela aceitou.

Ainda estava com ela quando um garotinha, devia ser do primeiro ano, disse que o diretor queria me ver.

An, preocupada, se ofereceu para ir comigo. Aceitei, porque não sabia o que poderia ser. E assim ela foi comigo até a sala, nos depedimos na frente dela. Subi e fui recebida pelo diretor, que abriu a porta, parecia condescendente.. temi imediatamente que mais alguem tivesse morrido, a última vez que estive ali foi por causa da morte da minha mãe. Por um momento eu havia esquecido.

- É a minha avó? - perguntei, foi a unica que veio na minha cabeça, não é como se eu tivesse muitos parentes proximos para perder.

- Não, senhorita Blackwood. Creio que ela esteja bem.- me tranquilizou. - seu pai está aqui.

- O que? - perguntei.

Nem esperei que respondesse, passei por baixo de seu braço apoiado no batente e entrei na sala.

Ele estava ali mesmo, sentado na cadeira. tinha que ser ele. Soube imediatamente que era, alem de ter traços parecidos com os de Margareth e seu irmão. Ele tinha as minhas cores, exatas.

Tinha um rosto expressivo, bonito contra as possibilidades se julgasse pela sua familia, parecia jovem para a idade que eu julgava ter, os cabelos castanho claro e lisos, penteado para trás. Usava um terno de aparência cara que lhe assentava como uma luva, era negro com finas listras cor de chumbo, em eu bolso um lenço branco. Sapatos sociais reluzentes. Relogio no pulso. Acho que parte de mim ja esperava a aparência austera depois de morar um tempo com minha avó. Só não esperava que ele estivesse aqui, e não hoje, de todos os dias.

Meu ânimo morreu assim que ouvi que ele estava ali.

- Você deve ser a Amélia. - falou sereno.

- E no fim você não esta morto. - falei, se não amarga, algo bem próximo. -O que faz aqui?

 ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora