Capítulo 40

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O diretor havia nos deixado sozinhos, estavamos sentados olhando um para o outro

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O diretor havia nos deixado sozinhos, estavamos sentados olhando um para o outro. Ele na mesma cadeira de antes, eu no sofá, o lugar mais distante possível daquele homem.

— Como eu falei, tenho o dever de te informar algo.  — ele limpou a garganta.— mas acho que seria educado, bem... sinto pela perda de sua mãe. Soube a pouco tempo.

Não confiei em mim mesma para falar, só estava ficando ali porque uma vidente _ que eu nem conheço _ me disse para ouvir a tal visita. E não me levantar e bater a porta em sua cara demandava um controle maior do que eu tinha. E Merlim sabe que eu sou paciênte.

Ele viu que eu não ia falar nada sobre isso e muito menos agradecer.

Ao menos não estou sendo amaldiçoado. — Resmungou.

Que direito ele tinha de resmungar?!Trinquei os dentes.

— Olha só, não sei por onde começar. — ele se inclinou para frente, os cotovelos apoiados nos joelhos. —  Eu só fiquei mesmo com sua mãe uma vez e se serve de consolo, eu não sirvo para ser pai de ninguem. Minha mãe não me falou de você, imagine a minha surpresa quando um primo meu me aparece esse natal dizendo que foi a da casa minha mãe e viu uma garota igualzinha a Isabela com mais ou menos 14 ou 15. —  suspirou. — me embebedei e quase fui lá eu mesmo conferir, teria ido mas nem álcool me faz voltar para a casa da megera. — ele se endireitou na cadeira. — Você é mesmo a imagem dela. Exceto...

— As cores. — completei. — pode só me dizer oque veio dizer. Que o senhor esta longe de servir para ser pai eu percebi a muitos anos.

— Eu nem sabia que você existia. — defendeu-se.

— Se soubesse, mudaria algo? — tive uma esperança indesejada em algum lugar de mim, mais ela teve vida curta.

— Provavelmente não, eu não sei ser pai. — falou culpado.

— Então continue o que estava dizendo. Nenhum de nós quer prolongar isso, acho. — digo cruzando os braços, mais para que ele não veja minhas mãos tremendo.

Ele desviou os olhos antes de voltar a me olhar.

— Seu dirwtor e eu conversamos antes de você chegar, ele me disse para te contar as coisas do início. Não sei até onde sua mãe te contou a história, mais no início ela e meu irmão  eram amigos, desde pequenos. — amigos de infância. O garoto que ela amava era irmão do meu pai? Choquei-me, ele não deve ter reparado isso e só continuou sua versão de uma história que minha mãe me contou uma vez. — Não lembro como se conheceram, acho que sua mãe estava na casa da avó ou algo assim, ficava depois do vale atrás da mansão Dawlish, pela ponte. Quando isso aconteceu eu estava na casa da minha tia avó, ele me contou quando voltei, ja que ele não tinha para quem mais contar. Ele me disse que tinha conhecido uma fada.

Interrompi seu relato imediatamente. Que diabos ele estava dizendo.

— Fada? Como assim, fada?

 ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora