- O destino está sempre se reescrevendo através de nossas escolhas.
Eu sempre acreditei que tinha um momento primordial na nossa vida, que mudava nosso geito de ver as coisas, que nos tornava quem éramos, e determinava como nos relacionavamos com as...
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Ela parecia um patinho assustado olhando em todas as direções menos nos meus olhos. Como se eu fosse devora-la apenas com um olhar, mas falei sério quando disse que prefiria garotas mais curvilíneas, ela era bonita, mas as timidas não eram as minhas favoritas e o vestido embora a favorecesse, mostrava que ela era quase reta, o que não era um problema, se ela não tão retraida.
Mas Penélope tinha me deixado de bom humor, e eu estava acostumado a lhe dar com as pessoas.
A guiei até a mesa de bebidas, Mulciber sempre batizava o ponche de melancia, só um pouco, ninguém nunca percebia. Despois de alguns copos ela se soltaria.
— Quer um? — perguntei mostrando o copo de vidro com um gesto sugestivo que ela deveria beber.
Ela anuiu devagar, e então freneticamente, só para parar de forma abrupta.
Me virei para a mesa conseguindo não revirar os olhos e enchendo dois copos de ponche, um de ameixa e o outro de melancia.
Me virei para ela. Que securava a máscara de mão com força e batia o pé do chão sem parar.
Eu conhecia uma pessoa nervosa quando via uma, estava claro como o Sol que ela estava interessada em mim, algo que eu ja sabia quanda a tinha abordado um tempo atrás, ja teriamos aproveitado bons momentos se ela não fosse tão.. estranha. Eu deixava algumas pessoas sem fala, e eu sabia disso, era principalmente quando elas não eram como Lyra, Penélope ou Lilian, que tinham uma beleza acima da média. Quando mais comum o alvo, mais efeito eu causava. Mais eu nunca fui insistente, só fazia um convite antes de passar para outra, sendo esse negado ou não, havia pessoas de mais para que eu me prendesse a só uma. E aquelas que mudassem de idéia sabiam onde me encontrar.
Foi o caso de Penélope Parkinson, que pensava que gostava de garotas quando a abordei pela primeira vez, depois de um tempo ela finalmente ficou com uma, e viu que não era bem assim. Então veio atrás de mim, quem diria que ela se dava muito bem com garotos, embora a um estágio mais avançado ela estivesse lhe dando só comigo, dava para dizer que nessa parte ela tinha substituído Lyra de forma bem aceitável, embora fosse muito mesnos experiênte. Pen só queria alguem confiável para ficar sem compromisso, meu tipo preferido de "amizade". Mas eu tinha falado sério quando disse que precisava de uma namorada, de preferência uma que fosse louca por mim, e de todas as opções aceitáveis, Mary Travers é certamente a mais apaixonada,( merlim me ajude ) só tenho que arrumar um jeito de transformar essa garota em algo divertido.
— eu assusto você? — perguntei não transparencendo meu divertimento e lhe estendi o copo de ponche, o batizado, claro.
— cla..claro. — falou ela e dessa vez ergui uma sobrancelha questionadora.— misericórdia claro que não. Desculpe.
Curiosamente ela não gaguejou, esta ficando mais confortável. Bom sinal, talvez a noite não seja um sacrifício.
