Capítulo 51

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Enquanto saiamos devagar e sorrateiramente pelo salão da sonserina tive uma leve tontura e me apoiei na parede perto da entrada, foi muito rapido, minha visão borrou por um instante e eu fiquei desorientada, mas logo tudo entrou em foco, foi meio ...

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Enquanto saiamos devagar e sorrateiramente pelo salão da sonserina tive uma leve tontura e me apoiei na parede perto da entrada, foi muito rapido, minha visão borrou por um instante e eu fiquei desorientada, mas logo tudo entrou em foco, foi meio segundo, acho. Talvez fosse porque eu não estava comendo direito_ mais eu não sentia dores na barriga, só vinha tendo falta de apetite. _ não podia ser aquela coisa, embora eu pudesse ver uma rasa semelhança, mais com a minha mãe isso vinha acompanhado de fraqueza e episódios mas prolongados, alem de que eu estava muito nova para ter "sintomas", ao menos torço que sim.

- Amélia! - exclamou Lyra segurando meu braço para me firmar. Mas como eu disse, foi apenas um instante e me firmei bem nos saltos finos que ela tinha me emprestado no segundo seguinte, como se nada estivesse acontecendo. - Você ta bem? O que aconteceu?

- Nada. - sorri envergonhada.- eu me distrai pensando em algo e acabei me atrapalhando com os saltos. Sou um pouco desastrada, desculpe.

- Ah, menos mau. - pareceu aliviada. - só vamos tomar mais cuidado depois que eu te vendar, okay? Merlim me livre de você quebrar seu tornozelo.

- Em pensar que esse é o menor salto que você tem. - comentei divertida olhando dos "meus" saltos nove centímetros para o salto quinze e agulha dela.

- Meu amor, se duvidar meus primeiros passos foram em uma dessas belezinhas aqui. - fez graça olhando para os próprios pés e então saimos.

Quando chegamos em certa parte ela me vendou e eu andei com muito cuidado para não tropeçar e com ela me apoiando pelo braço. Andamos um monte antes de ela me pedir para esperar um pouco, se afastar e voltar pouco depois, quando eu ja começava a ficar nervosa.

Ela voltou a me guiar pelo braço uns poucos passos, ouvi o rangido inconfundível de uma porta se abrindo e ela me ajudou a entrar, a primeira coisa que estranhei foi o silêncio, mas então ouvi Lyra pedir desculpas e a porta fechar atrás de mim.

Retirei a venda imediatamente enquanto me virava para a porta, não estava trancada_ para minha surpresa _ porem, não pude rodar por completo a maçaneta.

- Amélia. - Não fiquei paralisada, o contrário, virei para ele assim que reconheci sua voz, o que foi de imediato.

Ele estava ali, vestido despojadamente, jeans e uma camisa social/casual, parecendo inquieto, no meio de, caramba, estavamos dentro do empire states, não podia ser qualquer outro lugar, as grandes janelas e toda a sala pertenciam inquestionávelmente ao prédio mais alto e visitado de toda a Nova York. Era impressionante, embora não real, e não perfeito, as janelas não mostravam a cidade, só escuridão e estrelas, foi assim que entendi que estava na sala precisa. E que, de alguma forma que só pode ser descrita por magia, ela me trouxera de volta, exatamente, para meu lugar favorito de toda a Manhatam.

Quase não percebi a pequena mesa de jantar ao centro, e atrás de Severo, com duas cadeiras, travessas, era posta para dois e tinha um balde de gelo com alguma bebida. Três sofas largos_ que não faziam parte da sala real_ estavam em lados opostos e umas poucas velas iluminavam o cômodo espalhadas por este, iluminando só o suficiente, banhavam o lugar naquela nuance amarelada entre o claro e o escuro que fazia as coisas parecerem menos detalhadas, e mais perfeitas.

 ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora