XXIII Outubro 2010

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⚠ Conteúdo sensível ⚠

🔞 Conteúdo violento/ Gatilho de estupro 🔞

As vezes me pergunto: Será que as pessoas nascem como monstros ou são criadas e moldadas para tal? Como aquela garota diferente seria se nada de horrível tivesse acontecido a ela? Será que se pode consertar uma mente quebrada? Sei que não fui a única que se questionou sobre isso, tenho certeza de que seus amigos também, o que será que passava na cabeça deles ao verem a "amiga" se transformar em um demônio diante de seus olhos? Como poderiam ficar ao seu lado depois de tudo?

Não será fácil narrar a sucessão de fatos que veio a transformar a vida de Cassandra para sempre então leia apenas se estiver preparado para tal.

Anderson estava desnorteado, seu corpo doía, podia sentir o sangue escorrendo em seu rosto, estava com as mãos e os pés atados, olhou para os lados e pode ver seus amigos André, Fábio e Marcos na mesma situação que ele, não se lembrava ao certo de como havia parado ali, a última coisa que se recordava era de ter entrado no carro junto com Cassandra, ao se lembrar disso seus olhos correram pelo lugar onde estavam tentando encontrar a moça, não precisou de muito esforço Carlos a segurava pelos cabelos, estava nua com as mãos atadas atrás das costas.

__ Olha só, o namorado acordou, bem a tempo de assistir ao show.

__Não... não faça nada com ela, você tem problema comigo não com ela.

__ Como não! Essa vadia riu de mim e tenho certeza de que vou te machucar muito mais assim.

__ Por favor, não machuque ela.

Carlos a jogou no chão e deu um soco em Anderson, sentia um imenso prazer de ver seu inimigo implorando, naquele momento se sentia superior a todos ali.

Ele tornou a pegar Cassandra pelos cabelos e jogá-la sobre a mesa de ferro arreganhando suas pernas e se forçando para dentro dela, ela deu um grito e se contorceu, embora suas entranhas parecessem que iriam se romper sentia aquela imensa dor nas costas as ataduras tocando no metal da mesa grudando em sua pele, devido a má posição soltou a mão da moça, que mais parecia uma boneca imóvel e sem expressão , não chorava, não gritava mais, apenas se alimentava da dor que sentia, cada vez mais intensa, os rapazes não se importavam com a vítima e se revezavam um após o outro, a garota não precisava quantos já foram 4 ou cinco talvez, podia ouvir seus amigos no fundo do lugar mal iluminado gritando implorando para que parassem com aquilo uma vez que ela não reagia. Carlos queria vê-la gritar, chorar e implorar como os outros, mas aquele olhar vazio que ela tinha o incomodava estava tomado pela fúria e raiva, empurrou um dos colegas e enfiou-lhe um cano de ferro entre suas pernas pode ver o sangue escorrendo entre as pernas da garota e naquele momento algo mudou, simplesmente alguma coisa rompeu dentro dela não só fisicamente como em sua mente também.

Foi acordada do transe em que estava, antes de ser atingida pelo metal estava entregue apenas a dor que sentia, não tinha mais motivo para lutar ou para se manter viva, aquilo a arrancou de seus pensamentos, sentou-se na mesa e viu o sangue escorrendo entre suas pernas, puxou o ferro para fora o que fez que sangrasse ainda mais, em nenhum momento chorou ou implorou frustrando seu agressor, ela tinha um olhar vazio que ele nunca havia visto antes.

__ O que pensa que está fazendo?! Volte para mesa!

Um dos rapazes a segurou e movida pelo mais puro instinto ela enfiou o ferro em seu pescoço, fazendo o sangue jorrar por toda parte, todos ficaram assustados e correram para longe, Carlos procurava as chaves do depósito em seu bolso, mas antes que pudessem correr para fora do lugar ela lhe deu um chute acetando seu estômago fazendo com que as chaves rolassem para longe, ela tirou os cabelos dos olhos e abaixou-se até ele.

After Midnight - Depois da meia noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora