Any é uma garota que se vê totalmente perdida ao mudar-se de cidade; porém, não achou que essa mudança pudesse ter sido interessante.
De início, ela não se encontra em uma das melhores situações, porém, o resultado pode se tornar algo bom.
Ao en...
Oie meus amorecos! Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada kkkk Tudo bem com vocês?
Se gostarem do cap deixem a ⭐. Não sejam leitores fantasmas tá? se puderem comentem pra mim saber se gostaram; além do mais, isso me motiva muito :)
Além disso, a interação de vocês ajuda muito na divulgação da fic..
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Any
Limpei o suor que escorria lentamente pela minha testa, terminado assim a última caixa da tão esperada e sonhada mudança.
Sempre me dei bem com as pessoas no geral, então eu tinha certeza de que daquela vez não seria muito diferente. Achava que fazer amigas ali, naquele novo ambiente, seria tão fácil e espontâneo quanto o ato de piscar os olhos.
Minha vida, apesar de parecer bem estruturada e resolvida, nem sempre foi "fácil".
Havia perdido meus pais há 17 anos; eu ainda era uma criança, e como meus pais eram a única família que eu tinha, fui enviada para um orfanato no Texas.
Lá, eu aprendi que as pessoas podem ser muito más quando querem, mas também aprendi a sempre ver o lado positivo de cada situação, ou pelo menos, da maior parte delas.
Sofri muito bullying quando era mais nova, geralmente por não ter pais; O que era meio irônico já que eu morava em um orfanato onde nenhuma criança tinha pais. Mas a questão é que os minutos viraram horas, as horas viraram dias, os dias levaram à meses e então anos..
Passaram-se 18 anos e ninguém nunca me adotou, nem se quer por um tempo experiência. Nunca me quiseram.
Por isso as crianças no orfanato faziam tanto bullying comigo, todas as crianças da minha "geração" foram adotadas, menos eu. Me fizeram acreditar que a culpa era minha, e que ninguém seria capaz de me amar.
Esses pensamentos, juntamente com as lembranças das duras palavras delas me assombraram por inúmeras noites.
Aquela foi uma fase muito difícil na minha vida; provavelmente a que eu mais sofri.
Quando saí do orfanato, conheci pessoas que me fizeram ver que eu poderia sim, ser amada. Tanto é que fiz amigas que me deram muito carinho, atenção e amor.
Quando mudei para Ottawa, que agora era meu novo lar, automaticamente perdi o contato com elas, já que vivíamos em uma cidadezinha que não tinha sinal de internet. Fiquei triste, claro, mas eu estava disposta a tentar seguir a vida naquela nova cidade para qual me mudei.
