Any é uma garota que se vê totalmente perdida ao mudar-se de cidade; porém, não achou que essa mudança pudesse ter sido interessante.
De início, ela não se encontra em uma das melhores situações, porém, o resultado pode se tornar algo bom.
Ao en...
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Boa leitura!!
Que tédio!
Já fazia alguns minutos que eu procurava Sina, mas não deu em nada, não consegui achá-la. Parecia que ela tinha evaporado, sumido sem deixar rastros.
Eu já tinha terminado de comer e, a próxima aula ainda ia demorar um pouco pra começar.
Enquanto não dava o horário saí pra dar uma caminhada pelo campus; passei pelo campo de atletismo, biblioteca...
Eu tinha pegado uma folga boa do trabalho, iam reformar algumas partes da biblioteca onde eu trabalhava, então, para evitar qualquer conflito, nos deram uma folga de 10 dias.
Faltando 15 minutos para a aula começar, voltei para meu prédio da Universidade.
Enquanto eu caminhava para a minha sala ouvi ao fundo o som lindíssimo de um piano.
Era Fur Elise, a belíssima e clássica bagatela de Beethoven.
(Bagatela: é usado para se referir a uma composição musical breve, de carácter ligeiro e despretensioso, não sujeita a um plano formal concreto, normalmente para ser tocada ao piano. )
Segui aquele lindo som, causado pelo toque gentil e perfeitamente executado em cada tecla situada no piano. Ao chegar no lugar de onde o som saia tive uma... surpresa.
Josh.
Era Joshua tocando habilmente. Seus dedos voavam com agilidade pelas teclas daquele lindo piano.
Ele era preto, cintilante e brilhava com a luz do sol refletida nele.
Beauchamp ainda não tinha me visto; então eu fiquei parada na porta, em silêncio, esperando que ele terminasse.
Fur Elise tinha acabado e ele havia iniciado outra música. .....
Ele tocava tão intensamente que era como se sentisse exatamente o que a melodia transpassava. Ele terminou de tocar. Bati palmas, assustando-o já que o mesmo imaginava estar sozinho.
— Gabrielly? — Assenti com um sorriso de orelha a orelha.
— Eu não sabia que você tocava piano tão bem, na verdade, nem sabia que você tocava. — Me aproximei e sentei ao seu lado. Ele deu de ombros. — Eu tento né!? — Revirei os olhos.
— Ah, não seja modesto! — Brinquei, lhe dando um empurrãozinho no ombro. Ele riu.
— O que você achou? Errei muitas notas? — Perguntou com o semblante falsamente sério. Entrei na brincadeira e fingi estar pensando.
