Capítulo 11

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Meu coração batia forte no meu peito

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Meu coração batia forte no meu peito. 

- Eu posso ser o que você quiser... - Scott morde o lábio. - Agora quero ser o cara que te beijará... Por que não entra em cena e representa comigo? 

Me perco em seus olhos azuis. 

- Não posso... Eu nunca... - Minha voz falha e eu desvio os olhos. 

Fui criada pela minha avó e, sendo tão tímida, nunca tive muita intimidade com os garotos. Então sim, nunca fui beijada. 

- Deixa eu te mostrar como se faz, anjo. - Scott morde meu lábio.

O contato é tão bom que eu gemo, minhas mão agarrando-se ao tecido de sua camisa. 

- Scott... - Sussurro, de olhos fechados. 

Nunca antes senti algo tão forte dentro de mim e isso me assusta. 

Ele chupa meu lábio e sinto um latejar entre minhas pernas. 

- Quer? - Scott puxa minhas mãos, colocando-as em cima da minha cabeça, aproximando nossas bocas. 

Tudo o que consigo pensar agora é em seu cheiro maravilhoso e suas mãos fortes pressionando meus pulsos contra o tijolo frio da parede às minhas costas. O contraste entre isso e a solidez quente de Scott na minha frente é... Excitante demais. 

Fecho os olhos e mordo o lábio com força, tentando me impedir de dizer sim, mas não funciona. Quando dou por mim, estou assentindo em concordância com a sua proposta. 

Scott sorri e junta nossos lábios. Coloca uma mão na minha cintura, com a outra segurando firmemente meus dois pulsos contra a parede. Ele abre lentamente sua boca, incitando-me a segui-lo. 

Ele solta meus braços e segura meu pescoço, guiando os meus movimentos. 

Quando sua língua entra em minha boca e encontra com a minha, eu solto um gemido de rendição, completamente entregue à esse momento só nosso. Scott me pressiona ainda mais contra a parede, elevando-se como uma sombra deliciosa sobre mim. Levo minhas mãos ao seu peito, subindo uma delas até seu rosto e tocando-o de uma forma que eu tinha vontade de fazer desde que o vira pela primeira vez. Sua língua fica cada vez mais possessiva à medida que ele aprofunda nosso beijo e instintivamente arranho seu pescoço. 

- Hum... - Ele geme e beija meu pescoço, descendo a mão para minha bunda e puxando meu corpo para cima, segurando minhas coxas e me fazendo entrelaçar as pernas em sua cintura e jogar os braços em seus ombros. 

- Scott... Temos que parar... - Consigo resmungar. - Alguém pode chegar a qualquer momento. 

- Deixa entrar. - Ele resmunga, me fazendo sorrir, e volta a beijar meus lábios. 

Scott morde meu lábio inferior e acaricia minha língua com a sua, fazendo-me delirar com seu gosto. Ele aperta minhas coxas, subindo e descendo a mão, alternando entre elas e minha bunda. 

Então o toque de entrada das aulas me faz dar um pulo em seus braços. 

- A aula! Vamos nos atrasar! - Digo, de olhos arregalados. 

Ele sorri e me coloca no chão. Eu dou uma risadinha quando Scott tenta dar uma ajeitada na minha roupa, depois na sua. 

- Você só sai daqui se aceitar sair comigo… - Diz casualmente.

- Tipo um encontro? - Franzo o cenho. 

- É... - Sorri, revirando os olhos. - Você pode chamar assim se quiser. 

- Então agora somos amigos? - Pergunto, cruzando os braços e tentando não sorrir. 

- É. - Ele acaricia minha bochecha e eu mordo o lábio.  - Nós somos amigos. 

Sorrio para ele. É um bom começo. E nunca vou admitir, mas foi um ótimo primeiro beijo. 

- A gente se fala. - Sorrio e me afasto dele, indo para a porta. 

Rapidamente Scott agarra meu braço e me vira para ele, prendendo-me novamente entre ele e a parede, e me beija, segurando meu cabelo com força e forçando sua entrada de um modo muito mais bruto do que o anterior, porém não menos delicioso. Antes de se afastar, ele morde meu lábio e acaricia meu nariz com o seu, então dá dois passos para trás. 

Sorrindo, olho de esguelha para a porta, então de volta para ele, antes de sair correndo e deixar a sala para trás, junto com as risadas de Scott. 

Continuo correndo até encontrar a sala de aula. Paro por um segundo em frente à porta, controlando a respiração e ajeitando minha aparência, antes de entrar. 

O professor se cala e olha para mim, assim como todos os alunos presentes. Coro violentamente e olho para baixo, subindo a arquibancada até chegar ao lado de Alice, que me puxa pela barra do suéter para sentar-me ao seu lado. 

- Onde você estava? - Ela pergunta desconfiada, vendo minhas faces vermelhas. - O que aconteceu? Você tá tão quente! Tá com febre? 

Eu rio baixinho e nessa hora Scott entra na sala, irrompendo pela porta sem se preocupar se está interrompendo o professor. Com seu jeito quieto e mau encarado de sempre, ele não olha para ninguém enquanto sobe as arquibancadas. 

Exceto para mim. 

Quando passa do meu lado, Scott olha para mim com o canto do olho e o esboço de um sorriso repuxa um canto de seu lábio, tão rapidamente que eu quase não tive certeza se estava mesmo acontecendo. Logo ele se junta ao seu grupo de amigos, puxando os fones de ouvido e desligando-se do mundo. 

Sinto um outro par de olhos em mim, e não preciso me virar para saber que é Yasmin. 

- Ah, meu Deus. Vocês se pegaram? - Alice questiona, baixinho, mas animadamente. 

Eu coro e concordo com a cabeça. 

- PUTA QUE PARIU! - Ela grita, levando os braços à cabeça. 

- Senhorita Davis! - O professor exclama, em tom de reprovação. 

Eu puxo a manga da blusinha de Alice, dizendo para ela se calar. 

- Eu te conto tudo depois, tá legal? - Sussurro, enquanto o professor retoma a aula. 

- É melhor se preparar, querida. Vamos ter uma noite de garotas e você vai me contar tu-di-nho. 

Sorrio, pegando meus materiais e os arrumando sobre a mesa, por mais que meus pensamentos ainda estejam naquela sala e nos toques do badboy.

Bad boy | Livro 1 - The revealing chemistryOnde histórias criam vida. Descubra agora