Capítulo 16

1.8K 111 17
                                    

Saber que ela sentiria ciúmes de mim, me fez ficar um pouco esperançoso sobre os seus possíveis sentimentos que ela compartilha por mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Saber que ela sentiria ciúmes de mim, me fez ficar um pouco esperançoso sobre os seus possíveis sentimentos que ela compartilha por mim.

Eu sei que sou gato, mas assim... Eu não gosto que me olham como se eu fosse a comida mais desejada na vida. Acho que poderia converter em pó e isso só por conta daqueles olhares.

Estaciono o carro no pequeno estacionamento e encaro a mesma.

- Chegamos. - Sorrio, encarando o pequeno rio em frente ao carro.

- Você é cheio de surpresas. - Diz, também olhando para o rio.

Sorrio e coloco seu cabelo ruivo de cores de fogo atrás da sua orelha.

Pego a sacola do banco de trás e trago para a frente, olhando a mesma e abro a porta.

- Você vem? - Pergunto, encarando a mesma já fora do carro.

A mesma assentiu e saindo do carro, logo chegando até mim.

- O que viemos fazer aqui?

Ando na direção da pequena mesa e coloco o saco em cima da mesma.

Tiro uma toalha de mesa de dentro do mesmo e coloco, enquanto me sento no banco, sem impedir um sorriso na sua direção.

- Comer.

- Aqui? - Ela ri, vendo-me arrumar tudo. - Não me diga que você mesmo preparou nosso jantar... - Tenta espiar dentro do saco, mas afasto dela rindo.

- Eu não. - Sorrio. - Foi a Malien.

Vejo ela franzir o cenho, mordendo o lábio, um pouco preocupada.

- Quem é Malien? - Pergunta, devagar. (Será que ficou com ciúmes?)

Rio e retiro os hambúrgueres e as batatas fritas do saco.

- Não conhece a Malien? Melhor hamburgaria de todos os tempos. - Rio e lhe entrego um dos hambúrgueres, colocando as batatas no centro. - Gosta de coca-cola? - Tiro a mesma do saco.

Ela cora e coloca mais algumas batatas na boca, desviando os olhos para o rio que corre ao nosso lado.

- É lindo aqui. - Diz, após tomar um gole do refrigerante.

Encaro seu rosto, sorrindo de lado. (Sim, é lindo.)

- Estão boas as batatas?

- Uhum. - Concorda com a cabeça, dando ênfase, e pega o seu hambúrguer, dando uma mordida e um gemidinho de satisfação.

Respiro fundo e mordo o lábio, imaginando como seria ter ela gemendo de satisfação por todos os orgasmos que lhe proporcionaria.

- Não faça isso, anjo. - Tusso, pegando o meu hambúrguer.

De olhos arregalados, lentamente ela coloca seu hambúrguer sobre a mesa.

- Achei que era pra comermos... - Diz, corando.

Sorrio e nego com a cabeça.

- Não, anjo. - Lhe entrego o hambúrguer e olho sua boca. - Só não geme dessa forma... eu fico pensando...

- Pensando... - Ela me incita a falar, franzindo o cenho.

- Eu não vou dizer, anjo. - Engulo em seco. - Se eu disser todas as coisas que penso quando estou do teu lado...

Ela arregalar os olhos, ficando vermelha de vergonha, logo voltando a comer. (Devia ter ficado calado. Droga...)

Ficamos em silêncio, ela fica observando o rio e comendo. De vez em quando lança olhares de esguelha para mim, e quando vê que estou olhando para ela, rapidamente desvia o olhar.

Vejo um pouco de alho no canto da boca da mesma e ligo o foda-se. (Eu já me segurei demais.)

Me levando do banco e me sento do seu lado, fazendo ela me olhar em vez do rio.

- Está suja aqui... - Aproximo meu rosto do seu e lambo o pequeno molho de alho no canto dos seus lábios.

Encaro seu olhos e sorrio malicioso, vendo seu rosto corar.

Morde o lábio, completamente vermelha, e abaixa o rosto, mas logo em seguida me encara nos olhos novamente.

- Você está com vergonha de mim? - Levo o polegar ao seus lábios, acariciando os mesmo.

- Não sei como agir ao seu lado... - Confessa. - Na verdade nem sei o que você viu em mim... - Mordeu o lábio.

- Eu vi em você o que mais ninguém viu... - Toco sua bochecha. - Você é única... única para mim.

A mesma olha em meus olhos, seu próprio olhar brilhando. Encarando os meus lábios e mordendo os seus de volta, voltando a encarar meu olhar. A mesma se aproxima de mim lentamente e beija a minha boca com delicadeza.

Coloco a minha mão no seu pescoço e aproximo ela para mim, aprofundando o beijo.

Acaricio a sua nuca, fazendo a sua cabeça movimentar nas direções que escolho.

Junto nossas testas, desgrudando nossas bocas e olho no fundo dos seus olhos.

- Que tal nadarmos um pouco?

- O que? - Ri. - Eu nem trouxe biquíni. - Ri novamente, acariciando o meu rosto, o que me faz inclinar a cabeça para seu toque.

- Não importa. - Sorrio. - Eu também não trouxe calções de banho.

Ela respira fundo e coloca ambas as mãos em meus ombros, afastando-se de mim.

- Scott, não zoe com a minha cara... - Morde o lábio e olha para o rio calmo. - Eu não sei nadar.

Viro seu rosto para o meu e sorrio, olhando seus olhos.

- Eu posso te ensinar. Prometo que você não irá se afundar, nem mesmo se afogar...

- Não sei, não, Scott...

- Olha para mim, anjo. - Acaricio sua cintura. - Você confia em mim?

Encaramos um ao outro em silêncio por alguns segundos, então lentamente ela assente.

- Sim, confio.

- Então, vem... - Beijo seu pescoço. - Nada comigo. Vai, anjo...

- M-mas... - Respira fundo. - Ok... - Morde o lábio, com um meio sorriso.

- Você vem? - Sorrio, esperançoso.

Ela dá um gemidinho com o cenho franzido, mas concordo com a cabeça, se levantando do banco.

Pego sua mão e aperto ela contra a minha, dando um beijo na sua teste e então, caminhamos para o rio.

Bad boy | Livro 1 - The revealing chemistryOnde histórias criam vida. Descubra agora