Capítulo 4 - Stomachless butterflies

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Despertei em meio a zona que se encontrava a minha cama — isso incluía meias sujas, calças e umas três cobertas na qual eu estava deitado por cima — e me virei para o lado, vendo que já se passara muito tempo

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Despertei em meio a zona que se encontrava a minha cama — isso incluía meias sujas, calças e umas três cobertas na qual eu estava deitado por cima — e me virei para o lado, vendo que já se passara muito tempo. Era em torno de quase 12:30 e eu sequer tinha trocado de roupa. Não que isso fosse surpresa — ainda mais em pleno domingo — até porque eu sempre tive o costume de perder a bendita hora.

Me levantei da bagunça em que eu me encontrava e para o meu azar, meti a cara no chão. Tropecei em uma casca de banana e me dei conta da falta que fazia quando eu morava com os meus pais e sempre tinha o meu quarto arrumado e limpo. Não tinha me tocado que vivia em um chiqueiro até escorregar.

Fui direto para um banho gelado e enquanto sentia a água escorrendo sobre meu corpo razoavelmente malhado, fiquei pensativo. Geralmente não sou do tipo que consegue disfarçar sentimentos ou esconder quando algo me incomoda. Mas, pela primeira vez, estou escondendo meus verdadeiros sentimentos pra Aurora. Nossa amizade sempre foi sincera, acho que é por isso que estou tão incomodado e com receio de falar com ela. A questão é que, nem eu aguento mais esconder isso. Um fim já me basta.

Ao sair do banho, vesti uma calça jeans que ficava bem justa inclusiva e uma blusa de manga branca. Bem, como era de costume, uma jaqueta de couro que dava destaque ao meu tom de pele branco e o cabelo castanho escuro que era quase negro. E, para complementar, uma corrente no pescoço prateado que nem era tão evidente se não fosse vista tão de perto. Sai daqui para casa de Aurora.

Ao chegar em sua casa, fui barrado por seu pai que estava lendo um jornal em frente à varanda

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Ao chegar em sua casa, fui barrado por seu pai que estava lendo um jornal em frente à varanda. Não diria que era sorte ficar um tempão parado conversando com o pai da minha amiga sobre "namoradinhas" ou de como estava me dando com a faculdade. A única coisa na qual eu ficava feliz era saber que ele gostava de mim e não ficava de implicância por eu ser tão próximo de Aurora. Na maioria das vezes, os pais pensam que somos namorados ou qualquer coisa do tipo.

Quando finalmente tive a proeza de entrar, encontro Joseph descendo as escadas e soltei um sorriso forçado. Me parecia que o dia estava de vigia para eu não chegar até o quarto de minha melhor amiga — com tantas barreiras, por questão de segundos eu imaginei que isso fosse um sinal para que eu não abrisse a boca.

No Ritmo da Vida (OBRA EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora