Capítulo 24 - Problems

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Acordei com um maldito barulho de um pássaro batendo de cara na minha janela — me parecia não ter a visto e acabou ocasionando nesse acidente

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Acordei com um maldito barulho de um pássaro batendo de cara na minha janela — me parecia não ter a visto e acabou ocasionando nesse acidente. Minhas costas doíam pela poltrona não confortável e a minha nuca latejava de dor. Usei os dedos para coçar os olhos e espantar o sono da noite mal dormida. O livro estava sobre meu colo e previ que peguei no sono sem ao menos perceber.

Andei descalça até o banheiro e espreguicei o corpo dolorido. Ao me olhar no espelho, cambaleei para trás e por um instante me assustei. Eu parecia uma boneca amendrontadora, especificamente uma de terror — a Anabelle seria uma ótima definição.

Meus olhos estavam tão fundos que eram quase irreconhecíveis — e o azul dos meus olhos já não era mais tão aparente. Minha boca estava ressecada e eu podia jurar ter me visto em uma versão fantasma — meu rosto estava muito abatido e eu tinha certeza que era pela falta de nutriente no corpo e pela noite mal dormida. Meu cabelo estava embaraçado e a raiz estava como passar um óleo nas mãos. Suspirei e lavei meu rosto com água gelada, tentando tirar o ar abatido. Não resolvendo muito, desci atoa para a cozinha — já que não estava sentindo fome o suficiente para me alimentar.

— Bom dia, maninha.

— Bom dia, Jo — falei, desanimada.

— Nada de melhoras?

— Ontem ele parecia um pouco melhor quando foi dormir, mas não sei como vai acordar hoje.

— E você, Aurora? Como está nesse meio todo?

— Oh, Jo — balancei a cabeça e brinquei com o guardanapo na minha frente. — Me sinto como se um caminhão de dez toneladas tivesse passado por cima de mim. Minha mente está só o caos.

— Estou vendo pelo seu rosto — falou, cabisbaixo. — Por que não toma alguma coisa?

— Obrigada, mas eu realmente não tenho fome.

— Eu entendo sua preocupação, mas você precisa estar saudável para ficar apta a cuidar dele, ouviu? — ergueu a sobrancelha e empurrou um copo de suco na minha frente. — Você sabe bem que ele iria querer isso.

— Tá bem, vai.

— Sei que gosta de proteger e cuidar de quem você ama, mas tem que lembrar de você também.

— Vou me lembrar disso. E, ah, vou ir ver se ele acordou — peguei um pote de frutas e um copo d'água. — E levar isso também.

— Está bem.

— Está bem

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No Ritmo da Vida (OBRA EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora