(+ LIVRO EM REVISÃO)
A fase adulta chega para todos. Principalmente quando a saudade da infância bate em momentos aleatórios de um dia qualquer. Fase essa que nossa única preocupação é a hora que os melhores desenhos iriam passar na TV ou quando nos...
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O relógio marcava 06:30 da manhã, peguei minha bolsa e com a mão no corrimão, desci correndo as escadas que davam direção à cozinha. As janelas de vidro da sala mostravam claramente as grandes manchas de dedo que foram iluminadas pelo sol que logo me cegava os olhos. Como era de costume, meu irmão permanecia pleno sentado na cadeira e mexendo em seu cabelo — que já precisava cortar.
— Bom dia, Joseph, cadê nossos pais?
— Os bonitões já foram trabalhar, um deles teve um imprevisto no trabalho e desceram mais cedo.
— Entendo.
— E você? Está melhor? Não comentou mais nada comigo.
— Ah, ainda dói e dói muito. Mas uma hora passa, certo?
— Com o tempo isso alivia, eu te prometo.
— Espero que sim - sorri.
— Olha, tenho uma entrevista de emprego marcado às 07:30. Te vejo mais tarde — ele se aproximou e beijou minha testa.
— Ah, boa sorte.
— Valeu, maninha.
Sempre agradeci por ter meu irmão comigo, alguém com que eu pudesse contar todos os meus problemas e falar sobre qualquer coisa livremente. Ele era meu verdadeiro porto seguro, sempre valorizei isso.Tive sorte essa manhã, pois encontrei um pote cheio de cookies com gotas de chocolate e isso foi perfeito para combinar com o copo de leite que eu estava tomando. Bem, se estava tão bem escondido, provavelmente foi meu irmão quem escondeu. Mas sou esperta demais, uma hora encontraria.
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Meu celular começou a vibrar e vi que meu melhor amigo me ligava desesperadamente, e com razão, pois já eram em torno de 06:45. Mal tive tempo de terminar meu copo de leite, só peguei minha bolsa e sai em desparado até Josh.
— Francamente, mulher! Respira! — ele riu do meu desespero com o atraso.
— Ainda bem que me ligou, acho que por pouco não me esqueço da faculdade — brinquei.
— Oh, se eu soubesse disso, talvez nem teria ligado — debochou. — Atrasar já é de nosso costume.
— Aí, não vejo a hora dessas férias. Por Deus! Preciso de um descanso logo.