(+ LIVRO EM REVISÃO)
A fase adulta chega para todos. Principalmente quando a saudade da infância bate em momentos aleatórios de um dia qualquer. Fase essa que nossa única preocupação é a hora que os melhores desenhos iriam passar na TV ou quando nos...
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Fazer rota com Aurora se tornara uma coisa tão leve que as implicações se tornaram mais brincadeiras do que coisas reais. Ainda não conseguia acreditar no fato de como as coisas aconteceram de modo tão rápido — principalmente de como uma simples foto chegou na Âmber em um piscar de olhos por um maldito descuido meu.
Por outro lado, me senti aliviado por ter encerrado esse namoro com a Cooper. Me dera conta que estava fazendo uma grande merda com a minha vida. Ainda queria descobrir quem enviou a foto. O desinteresse só surgia ao pensar que poderia ser qualquer um aleatório da rave, até porque é lotado. Mas agora se tornara um verdadeiro tanto faz.
Na noite passada, Aurora adormecera em meus ombros — estava com um sono aparentemente pesado. Dormir essa noite foi uma tarefa um tanto complicada, tive que lidar com as diversas mordidas de pernilongos e o desconforto de dormir em um saco de dormir — apesar de ser melhor do que literalmente só dormir no chão — que mal me aquecia. O dia já amanhecera, olhei para o lado e observei a garota despertando do sono que a ocupou. Sorri disfarçado dos seus cabelos bagunçados.
— Deveria ter me acordado — balbuciou. — Me colocou aqui?
— Você literalmente deitou no meu ombro e apagou — revirei os olhos, irônico. — Te coloquei no saco de dormir para não acordar com o corpo cheio de dor, ah não ser que você seja sonâmbula e tenha feito por conta própria — brinquei. — Relaxa, não tenho pressa em continuar isso.
— Ah, vai, confessa pra mim. A trilha não está sendo tão insuportável como pensávamos.
— Aturar você é uma coisa que estou aprendendo muito facilmente.
— Se você pensa que é fácil ficar do seu lado o tempo inteiro, está muito enganado, Bradley.
— Tá bom, florzinha, agora levanta porque precisamos comer.