(+ LIVRO EM REVISÃO)
A fase adulta chega para todos. Principalmente quando a saudade da infância bate em momentos aleatórios de um dia qualquer. Fase essa que nossa única preocupação é a hora que os melhores desenhos iriam passar na TV ou quando nos...
"Entre o que eu penso, o que quero dizer, o que digo e o que você ouve, o que você quer ouvir e o que você acha que entendeu, há um abismo."
— Alejandro Jodorowsky.
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Hoje eu acordei cedo. E é sábado.
Passei a noite em claro pensando nos últimos acontecimentos da minha vida e, querendo ou não, isso me deixou com insônia. Na minha cabeça, estava o tempo inteiro tentando entender o que havia rolado com Nathan, que sensação diferente era aquela que eu havia sentido e o porquê disso. Sem contar que, as coisas com a Cooper se desgastaram, agora já não tenho mais motivos para ficar preso nessa relação.
Agora é 10:30 da manhã, mas acordei às 05:30 já não aguentando ficar na cama, e muito menos enrolando. Pensei em mudar o meu cabelo mais de seis vezes, e liguei para minha melhor amiga pra ter a certeza de que estava surtando — mas aí ela estava dormindo e eu desisti. De pintar o cabelo também. Sabe, ela ia me matar. E eu gosto de viver.
Com as mãos sobre o balcão da cozinha, preparei uma comida congelada em plena manhã e então comecei a desfrutar das mil sensações disso — sinceramente, comer pizza e tomar coca-cola em pleno café da manhã não é recomendável, e se meus pais souberem disso, eu morro antes mesmo de realizar os meus sonhos. Ao escutar o barulho da campanhia tocar, me levantei revirando os olhos por terem atrapalhado minha refeição e então atendi a porta.
— Aura? O que está fazendo aqui? — perguntei, surpreso.
— Hã, oi pra você também.
— Foi mal, fiquei surpreso com a sua visita essa hora da manhã — dei espaço para ela entrar. — Está tudo bem com você?
— Me diz você — ela colocou a mão na cintura. — Tenho te mandado mensagens e você nem respondeu nenhuma. Sabe como isso me faz ter um ataque cardíaco?