Capítulo 2

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POV Sabina Hidalgo

Acordei cedo, eram 8 horas, pelo simples fato de não conseguir dormir. Eu levantei e me troquei, coloquei uma calça de moletom preta, um cropped azul escuro e um tênis. Eu tentei ir na Sina, mas meus pais não deixaram ir tão "cedo". Cedo na visão deles, na minha já era tarde.

Quando deu 10 horas eu teimei com eles, e eles acabou deixando eu ir, mas voltar antes do almoço, é justo.

Assim que cheguei na frente da casa dela e toquei a campainha, fui recebida pela mãe dela, Alex.

- Sabina, bom dia!! - Ela me abraçou - Entra.

- Bom dia, Alex!! - Falei entrando - A Sina está?

- Ela ainda não acordou, mas sobe lá e acorda ela, ela vai gostar. - Sorri e assenti.

- Obrigada.

- De nada querida, fica a vontade. 

Logo eu subi pro quarto dela, abri a porta devagar, ela realmente estava dormindo. Seu quarto estava tudo escuro, com uma iluminação baixa, que vinha da fresta da janela. Fechei a porta sem fazer barulho. Andei até sua cama e tirei meu tênis, deitei ao seu lado e comecei a acariciar seu rosto. Ela suspirou e se mexeu um pouco, logo seus olhos estavam abertos e me olhando. Seus cabelos estavam bagunçados, seus olhos um pouco vermelhos, seus lábios e bochechas vermelhinhos, eu sorri. Ela é adorável.

- Bom dia. - Falei baixo, quase um sussurrou, estava com medo dela estar brava e me expulsar.

- Bom dia, anjo. - Eu sorri com o apelido.

Ela me puxou para baixo das cobertas, abraçou minha cintura colocando o rosto no meu pescoço, eu comecei a acariciar seus cabelos e beijei o topo da sua cabeça.

- Você tá bem? Dormiu bem? Conseguiu dormir direito? - Ela soltou um riso nasal.

- Acordei agora, não me manda várias perguntas. - Eu ri - Tô melhor. Dormi bem. Na verdade eu dormi umas 4 horas da manhã, mas quando dormi eu dormi bem sim. - Ela levantou a cabeça me olhando - Que horas são?

- 10 horas.

- Ah, tá bom, dormi o necessário.

- O necessário é 8 horas, Sina.

- Não importa, foi só hoje. - Ela levantou e foi pro banheiro - Não vai embora.

- Não vou sair daqui. - Falei sorrindo, ela sorriu e fechou a porta.

Uns longos minutos depois a porta foi aberta, seu cabelos estava arrumado, seus olhos ainda estava vermelhinhos, mas não tão quanto na hora que ela acordou, provavelmente ela lavou e melhorou, mas não 100%. Eu creio que ela chorou a noite, e eu me senti culpada por não ter estado com ela, ou por ter sido um pouco a culpada.

- Vem cá. - Abri os braços, ela sorriu e deitou em cima de mim abraçando minha cintura e escondendo o rosto no meu pescoço - Posso te fazer uma pergunta? Quer dizer, outra. - Ela riu.

- Pode. Diga?

- Você chorou de madrugada??

- Hipoteticamente sim.

- Eu percebi... Para de por o hipoteticamente na frase.

- Mas é hipoteticamente. - Ela falou inocente, eu ri.

- Tá bom então, Sina.

- Não, para de me chamar de Sina.

- É seu nome, não é? - Ela me olhou, eu estava sorrindo, ela revirou os olhos.

A Pessoa Certa - SibinaOnde histórias criam vida. Descubra agora