POV Sina Deinert
- Por algum motivo eu queria aquele selinho. - Eu arregalei os olhos, ela não olhava pra mim - Não sei, mas algo dentro de mim pedia pra sentir aquele selinho. Eu só pedi pra pararem de te pressionar pra você não ficar desconfortável, ou algo do tipo. Mas eu queria aquele selinho... não sei.
- Não te beijei porque eu não quero me iludir, Bina.
- Acha que eu iria te iludir??
- Acho que eu mesma iria me iludir. Bina, se eu te beijasse meus sentimentos iriam crescer, e eu tô fazendo de tudo pra ele desaparecer.
- É tão ruim assim gostar de mim??
- Não é recíproco.
- E se fosse??
- Eu seria a pessoa mais feliz desse mundo.
- Sabe que tem possibilidades de agora ser, né?? Eu tô confusa.
- O que sente?
- Não sei, Sina.
- Tudo bem. - Coloquei minha mão por cima da sua, ela segurou apenas com o polegar e começou a acariciar minha mão.
- Eu não quero te magoar.
- Por que magoaria??
- Por estar confusa.
- É normal estar confusa com um sentimento, e está tudo bem. Você não vai me magoar. Só por favor, quando souber o que sente, me fale, não vou te pressionar, mas não tenha medo de falar comigo sobre isso.
- Você é incrível.
- Você é mesmo. - Ela sorriu.
Ela me olhou e levantou as sobrancelhas. Ela levou sua mão para minha nuca e se aproximou.
Óbvio que foi fácil de mais.
- Por que a porta está trancada? - Ouvimos a voz da Heyoon.
Eu respirei fundo vendo Sabina rir e ir abrir a porta.
- O que estavam fazendo, ein? - Ela nos olhou maliciosa.
- Conversando. - Levantei indo atrás do meu celular pra ver as horas.
- Hum, vim avisar que nós vamos pra piscina, tá liberada, vocês vem??
- Depois. - Sabina respondeu por mim.
- Okay então, bye. - Ela saiu, Sabina trancou novamente.
Vi que eram 13:55h ainda. Deixei meu celular em cima da mesinha ao lado da minha cama e olhei pra Sabina.
Ela se aproximou ficando centímetros de distância. Sua mão foi para meu rosto acariciando, novamente sua mão foi para minha nuca e ela começou a acariciar. Coisa de segundos eu sentia sua respiração se misturar com a minha que ficou desregulada pela pouca distância entre nossas bocas.
- Bina... - Falei quase inaudível.
Ela não falou nada, apenas fechou os olhos colando nossas testas. Suspirei levando meu indicador até seu queixo e contornando seus lábios com meu polegar. Segurei seu queixo com o indicador e puxei para próximo. Fechei meus olhos sentindo nossas respirações juntas. Nossas bocas estavam roçando uma na outra. Sabina quebrou o pouco que faltava selando nossos lábios. Eu soltei um suspiro longo assim que senti seus lábios nos meus. Minhas mãos foram automaticamente para sua cintura. Movi meus lábios nos dela deixando eles incrivelmente encaixados. Me surpreendi ao sentir ela pedir passagem com a língua, mas não tardei liberar. Senti sua língua invadir minha boca, chupei sua língua com calma ouvindo um suspiro dela. Sorri sentindo ela sorrir também. Ela me deu um selinho e voltou a me beijar. Comecei a acariciar sua cintura retribuindo o beijo. Meu coração estava acelerado, meu corpo todo arrepiado, minha mente só pensava nesse beijo, ela focava apenas no momento que eu estava vivendo agora.
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A Pessoa Certa - Sibina
Hayran Kurgu𝙰 𝙿𝚎𝚜𝚜𝚘𝚊 𝙲𝚎𝚛𝚝𝚊. 𝑵𝒂̃𝒐 𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒂𝒑𝒕𝒂𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔. 𝑪𝒐𝒏𝒄𝒍𝒖𝒊́𝒅𝒂. Sina e Sabina sempre foram melhores amigas, suas mães são melhores amigas e vizinhas, isso ajudou muito para as duas meninas se aproximarem. Elas sempre fi...