𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐀𝐏𝐀𝐑𝐄𝐂𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐃𝐄 𝐌𝐀𝐍𝐃𝐘 𝐒𝐂𝐇𝐖𝐀𝐑𝐓𝐙

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6 DE NOVEMBRO DE 1983

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6 DE NOVEMBRO DE 1983

O dia de Amanda começou normalmente como o de todo mundo. Era uma manhã de domingo sonolenta e a garotinha não queria nada mais do que se esconder debaixo das cobertas até terça-feira.

Ela tinha uma apresentação no dia seguinte sobre a importância da reciclagem em sua aula de ciências e a mesma odiava fazer apresentações. A maioria das crianças na escola de Hawkins eram más e ela sabia que isso tornava a sua tarefa mais estressante. E então ela se escondeu.

E só saiu do esconderijo quando o cheiro de panquecas de chocolate flutuou até seu quarto e fez seu caminho até suas narinas. Depois de se mexer um pouco, ela saiu da cama e desceu as escadas para encontrar sua mãe.

— Ah sim, eu vejo que você finalmente saiu de sua caverna. — Sua mãe, Linda, a cumprimentou, beijando sua testa antes de servir suas panquecas.

— Não se preocupe. Vou voltar para lá assim que terminar com isso. — Amanda começou a enfiar garfadas grandes de panquecas na boca, o chocolate começando a cobrir os cantos dos lábios.

— Calminha aí, campeã. Você vai se engasgar se continuar se empanturrando desse jeito. — Linda avisou enquanto pousava um copo de leite na mesa.

— Mãe, eu não quero ir para a escola amanhã. — Mandy começou depois que deu um gole em seu leite.

— Hm, e por que? — Linda perguntou, intrigada ao ouvir a resposta da filha. 

— Tenho uma apresentação de ciências amanhã e não quero fazer ela. Não gosto de apresentar e todas as outras crianças vão tirar sarro de mim.

— E por que eles zombariam de você, querida?

— Porque minha voz treme quando tenho que falar na frente das pessoas e às vezes sinto que não consigo respirar.

— Bem, todo mundo fica nervoso quando tem que falar na frente de muitas pessoas. Isso é normal, querida. — Linda assegurou. Amanda pegou as migalhas de seu prato com os dedos pequenos e as levou até a boca enquanto suspirava.

— Não me parece normal. — Ela resmungou. Linda suspirou.

— Tudo o que posso dizer é que a única saída é superar esse medo e que não há outra maneira de fazer isso do que ir atrás, certo?

Amanda acenou com a cabeça e recostou-se para que sua mãe pudesse pegar o prato.

— Vou voltar para minha caverna.

— Faça exatamente isso, Fred Flintstone. — Linda riu enquanto jogava fora os restos de comida dos pratos antes de colocá-los na pia. A mulher soltou um longo suspiro e planejou falar com a professora de ciências de Amanda depois da escola no dia seguinte sobre as crianças da classe a intimidando.

✓ | 𝐀𝐒 𝐀𝐁𝐎𝐕𝐄, 𝐒𝐎 𝐁𝐄𝐋𝐎𝐖, 𝘴𝘵𝘳𝘢𝘯𝘨𝘦𝘳 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora