𝐅𝐎𝐑𝐓𝐘 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓 ⚡️ 𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀

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Eu despertei pela luz da janela que iluminava todo o quarto batendo contra meu rosto

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Eu despertei pela luz da janela que iluminava todo o quarto batendo contra meu rosto. O sol esquentava levemente minha pele e não deixou com que eu adormecesse novamente. Mas, no dia de hoje, não era apenas o calor da luz solar que esquentava meu corpo e todo o meu ser. O peso daquele braço jogado em minha cintura e a presença de sua cabeça encostada em meu peito me fez sorrir assim que minha ficha caiu de onde eu estava. Eu não tinha acordado longe de mim, perdida e nem com a mesma angústia no coração dos últimos dias. Tudo tinha se transformado em pó. Nathan estava ali comigo e eu não estava sonhando.

Meus dedos passando pelos seus cabelos macios me comprovaram que eu não estava mesmo fantasiando, que sim, eu havia amanhecido ao lado do homem que era dono total das minhas emoções mais vibrantes. Respirei fundo de forma relaxada. Meu corpo todo estava dormente, era literalmente como se aquela cama fosse as nuvens. Nunca em toda minha vida eu tinha me sentido tão serena e confortável. Sinto vontade de gritar para todos os quatro cantos do mundo que, depois de tanta coisa, eu tinha acabado nos mesmos braços de sempre. Porém, optei em ficar ali, admirando seu rosto angelical e como ele dormia tranquilamente.

Ele parecia um anjo.

Com todo o cuidado do mundo, estico meu braço para a estante ao lado da cama, pegando meu celular em mãos e vendo que já eram oito da manhã. Eu sabia que tinha de trabalhar hoje, mas definitivamente não era um momento que eu sentisse vontade de olhar pro rosto da minha mãe e muito menos correr o risco de dar de cara com aquela cobra mirim. Por isso, me levanto levemente, esticando o corpo e bocejando antes de me pôr de pé por completo. Nate se revira na cama, abraçando o travesseiro e sem sequer abalar seu soninho. Abro um sorriso. Eu sempre soube que ele dormia como pedra quando estava relaxado e bom, nós dois estávamos nas nuvens.

Nós.

Essa palavra ainda me causava os mais profundos frios na barriga. Talvez eu demorasse para me acostumar com o fato de que eu tinha me rendido por completo ao seu carinho e à ele. Mas, eu tinha a plena certeza que não me arrependeria. Nunca me arrependi de nada quando se tratava dele, afinal, tudo é uma construção. Eu sei que se faltasse qualquer mínimo detalhe de tudo que já nos abalou até hoje, nós não estaríamos aqui hoje. Continuaríamos com o mesmo medo de nos entregar, de ser rejeitado e de estar confundindo as coisas. Nada nunca é por acaso, o destino sempre foi muito traiçoeiro tratando de mim e Nathan.

Caminho até o banheiro e faço minhas higienes matinais. Incrivelmente, na sua casa, ainda tinha a minha escova de dentes. Nunca agradeci tanto por termos feito esse trato de brincadeira num dia que fomos ao mercado. Claro que nunca imaginaríamos que ela seria usada nessa circunstância, no máximo, num dia de bebedeira louca que eu teria de dormir em sua casa. Como eu disse, o universo é sempre louco demais.

Me fito no espelho, vendo que meu corpo está coberto por uma camisa de Nathan. Ele sempre resmungou de eu roubar suas blusas e moletons, mesmo assim, nunca devolvi nenhum deles. Ele também nunca cobrou, acho que no fundo, sabia que suas roupas ficavam bem melhor em mim do que nele.

Me direciono até a cozinha e preparo o café da manhã com calma. Eu estava mesmo faminta. Depois de uma longa noite como à de ontem, eu tinha gastado todas as minhas energias com Nate. Odeio ter que dizer isso, mas pela primeira vez, acho que não foi eu que lhe dei o tal chá. Isso se prova pela fraqueza nas minhas pernas. Inferno.

Ainda preparando a refeição, escuto o som de alguns passos e logo em seguida de uma porta. Sabia que Nate tinha despertado e não me preocupei em virar para vê-lo, pois de acordo com o que ouço, sei que ele está vindo até mim. Um sorriso se abre no meu rosto ao sentir seus braços contornarem o meu copo e seus lábios tocarem meus ombros, formando uma trilha de beijos passando pelo meu pescoço até chegar ao meu rosto. Aqueles mesmos lábios quentes que exploraram todo o meu corpo por um longo tempo na noite passada, agora carregavam carinho e muita tranquilidade. Meus ombros relaxam e eu tombo levemente minha cabeça pro lado, dando espaço para que ele me mimasse ainda mais com seus beijos.

— Eu já te disse o quão gostosa você fica com as minhas blusas? — Suas mãos escorrem pela minha cintura, parando na barra de sua camisa.

— Bom dia pra você também. — O olho por cima do ombro, e antes que ele respondesse, selou meus lábios rapidamente.

— Bom dia. — Deixou um tapa na minha bunda. Reviro os olhos.

— Suspeito que esteja com fome. — Digo, cortando algumas frutas para colocar dentro de um Bowl.

— Eu estou — Mexeu nos meus cabelos, tirando eles das minhas costas. — Mas não é dessas frutinhas aí não.

Os dedos de Nate enroscam nos meus fios loiros e puxam minha cabeça pra trás, deixando com que ele distribuísse mordidas por toda a extensão do meu pescoço e logo sinto sua mão livre subir com a blusa larga. Eu suspiro, mordendo meu lábio inferior.

— A gente acabou de acordar, Nate. — Tento, de alguma forma, negar o meu e o seu desejo.

— E daí?

Sua pergunta veio rente ao meu ouvido num sussurro, o que fez com que minha espinha se arrepiasse por completo. Então, Nate levantou a blusa que eu estava vestindo por completo, logo guiando suas mãos para a minha barriga. Nate me faz deitar de frente em cima da bancada e não demora para que eu sinta seus lábios nas minhas costas nuas. Arfo profundamente, deixando meu corpo relaxar em seu toque. O café da manhã poderia esperar um pouco, certo?

Aperto os dedos na bancada de mármore assim que Nate chega minha calcinha pro lado e deixa que sua língua faça seu trabalho em minha intimidade. Fecho meus olhos, soltando gemidos baixos e aos poucos, me tornando completamente rendida à ele naquele momento. Seu toque tinha calma e muito desejo. Eu sabia que ele não estava com uma simples necessidade de transar. Nós precisávamos do toque um do outro como de ar pra respirar, era completamente inevitável e muito, muito instigante.

Sua boca me leva até o céu, e quando eu menos espero, Nate já estava dentro de mim. Apoio as mãos na bancada e deixo meu corpo ser totalmente tomado pelo prazer. Prazer matinal, o prazer de estar ali e com ele. As mãos fortes dele seguram meu quadril, enquanto ele se movimentava com cuidado dentro de mim. A mesclagem de desejo e carinho postos em suas investidas me faz delirar. Por isso, não demora muito para que chegássemos ao êxtase em sintonia. Seu gemido rouco faz com que eu relaxe por completo. Então, ele logo se desencaixa de mim, me virando rapidamente e me pondo sentada naquele balcão, juntando nossos lábios de maneira desesperada. Abraço seu pescoço, permitindo dar alguns selinhos incansáveis em sua boca logo que nos faltasse ar. Seu sorriso bobo me contagia. Mais do que nunca, eu me sentia unida à ele e isso era bom demais.

— Espero que saiba que você vai preparar o café agora. — Seguro seu rosto, fazendo ele olhar pra mim.

— Por que? — Levanta a sobrancelha.

Eu reviro os olhos violentamente e aponto para baixo. Quando Nate segue a direção do meu dedo e vê minhas pernas tremendo como nunca, ele dá uma risada alta.

— Você que manda, loirão. — Mordisco seu lábio inferior pelo apelido e ele logo deixa um tapa na minha coxa trêmula, saindo do meio das minhas pernas e dos meus braços para voltar à fazer o que eu tinha parado pela metade. Faço um beicinho por o ter tão longe de mim, mas logo deixo um sorriso largo tomar posse do meu rosto ao ver sua concentração em cortar as pequenas frutas.

Eu ansiava que se fosse sonho, que ninguém me acordasse tão cedo e se fosse mesmo real, que era demais pra mim.

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nate e bella = casa, lar, moradia

𝐁𝐈𝐑𝐓𝐇𝐃𝐀𝐘 𝐒𝐄𝐗, 𝗺𝗮𝗹𝗼𝗹𝗲𝘆. •  hiatus!Onde histórias criam vida. Descubra agora