𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘 𝐓𝐖𝐎 ⚡️ 𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀

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Estalo a língua levemente no céu da boca quando o táxi para em frente à enorme mansão. Levanto minha bolsa para pegar o dinheiro, mas antes que eu perceba, Nate dá a nota em sua mão e murmura para o motorista ficar com o troco. Reviro meus olhos. Odeio essa sua mania feia.

Mal tiro os sapatos em busca deixar meus pés livres para andar sobre o carpete fofo que sou bruscamente empurrada na parede pela mão de Nate em meu pescoço. Antes mesmo que eu pudesse dizer alguma coisa, seus lábios grudam nos meus como imãs de forma desesperada. Era óbvio que eu queria me desmanchar em seus braços, mas não ainda. Minha sede de jogar e testar sua sanidade é como ouro pra mim. Portanto, eu sorrio em meio à sua boca e me desvencilho rapidamente das suas mãos. Ele me olha um pouco confuso.

Vejo que se segura para não deixar o queixo cair quando levo minha mão até o zíper lateral do meu vestido e o pano desliza pelo meu corpo até chegar ao chão. Afasto a roupa com os pés e abaixo, pegando a peça em minhas mãos e fincando os dentes nos lábios, agora sorrindo ainda mais sapeca.

— Vem pegar. — Balanço a peça de roupa na ponta dos dedos, vendo que Nate acompanha meus movimentos totalmente vidrado. Um sorriso cafajeste aparece em seus lábios.

— Filha da puta. — É a última palavra que escuto dele antes de me retirar correndo do primeiro andar, subindo as escadas de dois em dois degraus.

Paro na entrada do corredor e olho para as milhares de portas espalhadas pelo mesmo. Escutando os passos de Nathan subindo as escadas, eu me direciono para o primeiro que vejo e me escondo atrás da porta. Minutos curtos depois, ele adentra o mesmo cômodo e olha em volta, tentando em algum canto daquele lugar, me achar no meio das coisas roupas ou objetos bagunçados.

Fecho a porta com minha mão e sei que Nate escutou, porém, se permanece imóvel. Me aproximo dele em passos lentos e ao encostar meus lábios nas suas costas, noto todos os pelos do seu corpo se arrepiarem e eu sorrio. Passeio minhas unhas pelo seu peitoral, enquanto continuava beijando e distribuindo mordidas embaixo da traseira dos seus ombros. Seus suspiros me dão a maior sensação de êxtase do mundo. Parece que, agora, o mundo tinha parado e só restava nós dois dentro desse quarto em puro e lento movimento.

Nathan se vira rapidamente pra mim antes que eu pudesse perceber e mais uma vez me empurra na parede com a mão em meu pescoço. Nós nos beijamos devagar, aproveitando o tempo que eu me desfazia em seus lábios para tirar a minha única e última peça de roupa. De forma brusca, ele levanta meus braços e pressiona os mesmos contra a parede, assim deslizando sua boca pelo meu busto e tórax. Ele me olha de baixo pra cima, deixando uma mordida em minha barriga e me arrancando um gemido baixo.

— Você me deixou esperando por muito tempo, Bella — Ele sobe seu rosto aos poucos, fazendo o mesmo caminho de beijos até alcançar minha boca.

Seus dedos embolam nos meus cabelos de forma forte, fazendo com que minha cabeça tombasse pro lado e fixasse meus olhos nos dele. Suas íris estavam mais escuras do que nunca.

— Já que você é tão orgulhosa, vai ter que implorar de joelhos agora.

Sua frase me faz sorrir e ele abaixou com brutalidade minha cabeça pra baixo. Dou uma risadinha baixa, beijando a entrada da sua pélvis e abaixando a calça larga do seu corpo. Ele retira sua camisa rapidamente e a joga em qualquer canto do quarto, agora, vidrando o olhar ainda mais em mim e deixando claro que prestava atenção em qualquer mínimo movimento meu. Jesus Cristo.

Eu não deixo seu joguinho de lado. Também fixo meus olhos no dele enquanto passava a mão pelo seu membro sobressaindo na bóxer. Seus olhos fecham quando sua cabeça vai pra trás pelo prazer e eu tiro minha mão do tecido. Nate, imediatamente, me encara com o cenho franzido.

𝐁𝐈𝐑𝐓𝐇𝐃𝐀𝐘 𝐒𝐄𝐗, 𝗺𝗮𝗹𝗼𝗹𝗲𝘆. •  hiatus!Onde histórias criam vida. Descubra agora