Angels from hell

Breakfast

Estar com alguém que amamos é como ter um remédio curando a alma a todo instante, mesmo quando não está inconsciente. E foi por isso que essa foi a minha melhor noite em três meses e meio desde que voltei da França.

Sinceramente eu pensei que nunca mais acordaria ao lado do Harry, mas cá estou deitada na sua cama. Nossos corpos nus colados e satisfeitos de uma noite maravilhosa.

Harry ainda está dormindo, seu rosto está virado para o outro lado, sua barriga virada para cima, um de seus braços está debaixo do meu pescoço e o outro está debaixo de seu travesseiro, como se estivesse apoiando sua cabeça.

Olhar para o corpo do Harry sempre faz desejá-lo como se eu nunca tivesse tocado nele. Lembrar de como ele tocou meu corpo ontem é capaz de deixar meu corpo arrepiado imediatamente.

Deixando o desejo falar mais alto, desço minha mão levemente por sua barriga, desviando e parando em seu quadril. Eu deveria parar, mas minha mão simplesmente continua a descer até parar no topo de sua coxa, onde deixo um aperto pela frustração de me convencer que não é certo tocá-lo enquanto ele ainda está dormindo.

Suavemente vou subindo minha mão, até que em um movimento rápido a mão de Harry segura a minha com firmeza e leva imediatamente até seu membro já duro por baixo da coberta.

_ começou, termina. Olho para o seu rosto, inclinando minha cabeça levemente para cima e encontro seus olhos inchados, porém bem abertos me encarando com intensidade.

Sorrio para ele, que deixa minha mão livre e eu levo toda a minha atenção para o movimento que começo a fazer. Harry arranca o cobertor que cobria nossos corpos me permitindo ver melhor o que faço.

O gemido rouco de Harry é o gatilho que me faz me colocar de joelhos no meio de suas pernas e olhar profundamente em seus olhos antes de abocanhar seu membro, o fazendo gemer e levar sua mão até meu cabelo, puxando com um certo nível de força, muito prazerosa por sinal, e comandar o ritmo de entrar e sair da minha boca.

_ olha pra mim, amor. Ele me chama e eu o obedeço sem tirar a atenção dos movimentos saboreando todo o comprimento na minha boca. Harry segura meu cabelo com mais força e afasta seu membro da minha boca, me impedindo de alcança-lo. Com a outra mão, leva seu polegar e passa ao lado dos meus lábios, me fazendo sorrir.
Ele solta meu cabelo, mordendo o lábio inferior e encarando sem parar os meus lábios que descem por todo seu cumprimento e lambe-o deixando muito bem babado desde a base até a ponta lisa e escorrendo já o seu pré gozo. Gemo em apreciação e isso é suficientes para ele apertar os meus fios em sua mão, tomando o controle dos meus movimentos novamente. Seu quadril arquea de uma só vez, fodendo minha boca com os movimentos para dentro e para fora por repetitivas vezes até seus gemidos aumentarem e as estocadas também.

Harry se põe de joelho na cama, facilitando seus movimentos. Provavelmente pra ele é mais confortável assim. Seus movimentos continuam, e é preciso um esforço a mais pra não engasgar.

Sinto seu corpo ficar tenso, os músculos abdominais contraírem até que o jato meio salgado atinja minha boca e eu me force a engolir sem muito esforço.

Não é lá a melhor coisa do mundo, mas também não é a pior.

Harry se joga na cama, caindo de costas e eu me sento no meio de suas pernas abertas. Seus olhos estão fechados e ele abre aos poucos, sorrindo abertamente pra mim.

_ não sabia que gostava de leite no café da manhã. Sinto meu rosto corar e escondo-o com as minhas duas mãos rindo de seu comentário.

Sinto meu corpo ser puxado e logo estou em cima do corpo de Harry que beija o topo de minha cabeça enquanto me abraça forte contra seu corpo.