The epilogue

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_ você não pode simplesmente estar numa equipe que quer me matar. Vamos fazer assim, ou você faz parte da minha ou eu estou fora. É injusto!

Harry, Louis, Niall e eu estamos jogando xadrez e ele simplesmente não aceita que Niall não seja da equipe dele, porque ele é o melhor.

_ nós estamos trocando as duplas, cara. Esse foi o combinado!

Louis bate três vezes no ombro de Harry tentando convencê-lo, mas ele revira os olhos.

_ chato. Não quero mais. Vamos, Esther.

Ele se levanta e estende a mão para me ajudar. Os outros dois bufam e resmungam com a imaturidade de Harry. Realmente parece uma criança emburrada.

Subimos juntos a escada em direção ao nosso quarto. Agora temos mais casas espalhadas. Harry e eu moramos juntos na casa onde seus pais viveram, Louis, Louise e Niall são fixos na casa em que todos morávamos antes. Liam e Maya tem uma casa um pouco mais distantes que nós, e Zayn tem uma casa com Gigi e sua filhas por perto. Apesar de cada um ter sua casa, nós sempre estamos juntos na casa principal. Assim como aconteceu quando eu fui embora, Harry agora decidiu que precisamos de férias. Não estamos a procura de nada, apenas recebemos lucros e controlamos os danos que isso causa. Ainda não concordo que eles usem nomes de instituições importantes para tirarem o dinheiro, e isso tem sido pauta para discussões dentro de casa.

À um mês atrás quando me encontrei com Harry novamente, nós tentamos de todas as formas conciliar o meu trabalho com o dele, afinal eu tenho os meus princípios, mas ele simplesmente diz que construiu isso com esforço e não vai largar assim já que é uma forma dele ainda lucrar, e não matar tantas pessoas pra isso. É um crime, mas em vista do que ele fazia antes...

_ porque você não deita aqui comigo, amor?

Ele se joga na cama e sorri pra mim, sabendo que esse sorriso é capaz de desmontar inteira.

_ ah, Harry... Não. Eu já te falei que hoje vou sair pra ver a Charlotte.

Me viro de costas pra ele, mexendo no guarda roupa a procura de uma roupa fresca.
O ouço se mexer na cama. Sei que vai protestar pela décima vez na semana.

_ de novo esse assunto, cara? Já falei que...

_ e eu já ouvi! Não vai me impedir, Harry. Eu sei que você não acha confiável, porque é a máfia romana, mas eu formei ela. Não adianta chorar, espernear e a bagunça que for.

Jogo a muda de roupa em cima da cama e vejo Harry me olhando com a cara emburrada.

_ eu não vou discutir com você, Esther. Já falei que isso vai dar merda e você nunca me escuta. As vezes quero abrir sua cabeça e botar um pouco de juízo dentro dela.

_ eu tenho juízo! Por que você não para de reclamar e confia um pouco em mim? Sempre acha que você pode me proteger de Deus e o mundo, como se pudesse fazer isso.

_ e eu posso! Acha o quê? Que eu sou um covarde? Eu estou vivendo por nós, porque eu amo você e vou morrer por isso se precisar, porra. Eu não gosto de como você tenta me enfrentar. Parece que está subestimando o quanto eu posso te proteger ou parece até que você não quer minha proteção. É isso? Se for, me fala que eu deixo você ir, cara. Só ir.

Ele balança a mão em direção a porta, como se não fosse grande coisa e vira o rosto para o outro lado.

Uma luta interna é travada dentro de mim. Dar atenção às coisas boas que ele disse ou dar importância pra parte que ele não liga se eu for ou não?

_ ah, então tá.

Me viro novamente para o guarda roupa e arranco algumas mudas de roupa, jogando em cima da cama. Harry se senta e encara as peças na cama enquanto eu caminho para o closet a procura de uma mala.
Só de pensar que depois vou ter que colocar as roupas de novo aqui...

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