CAPÍTULO 12 - DEPOIS

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Hanna conferiu a foto e em seguida a casa em sua frente, era mesmo a casa dos Nóbrega's, a mesma onde Daniela havia disso morta e onde seu irmão Guilherme ainda morava.

A garota bateu a porta do carro e então colocou as mãos no bolso da jaqueta, refletindo se era uma boa ideia ir lá.

A arma na cintura incomodava enquanto ela andava e Hanna já começava a se arrepender de ir tão longe, roubando a arma do pai sem que ele sequer percebesse. Ela sabia que era loucura mas estava no limite, não suportaria mais mortes e esperar pela sua própria, se entregando de mãos beijadas para o Renato.

Hanna subiu os degraus da varanda e então tocou a campainha. Esperou impaciente e então a porta foi aberta, revelando a figura que Hanna só havia visto em artigos online.

Guilherme era muito bonito e não parecia muito com o Renato, porém seus olhos passavam mágoa e sofrimento, ele era diferente do irmão em questões de sentimentos.

- Quem é você?

- Oi, eu sou Hanna. Preciso ver seu irmão, sei que ele está escondido aqui.

Guilherme revirou os olhos, era a milésima pessoa que aparecia lá, procurando pelo mais velho. Guilherme não hesitou, batendo a porta em seguida.

Hanna bufou irritada e então voltou a bater na porta, implorando para que Guilherme a deixasse entrar.

- Vá embora. - O garoto gritou. - Ele não está aqui, você está perdendo o seu tempo.

- Por favor, Guilherme! Muitas meninas estão correndo perigo, inclusive eu! Se o acobertar, vai ser tão cúmplice quanto eu fui.

Hanna escutou o barulho da chave e então Guilherme abriu a porta lentamente, ainda encarando a Hanna com certa raiva.

- Você trouxe uma arma? Que patética. - Hanna deu um passo para trás, como ele sabia? - Acha mesmo que vai acertar meu irmão? Quando nem sequer atirou antes!

- Ele está aí, não está?

- Não, você chegou tarde! Ele não seria burro em ficar aqui, os policiais estão me rondando há dias.

Ao escutar a notícia, Hanna imediatamente colocou o capuz, fazendo Guilherme rir. Hanna já era suspeita, visitar a Irmão de Renato faria com que as desconfianças aumentassem.

- Preciso da sua ajuda para encontrá-lo, sei que ele é seu irmão mas se ele não for parado, muita gente inocente vai morrer.

Guilherme riu mais uma vez e então olhou Hanna nos olhos, ela simplesmente odiava aquela mania dos Nóbrega's.

- É você quem vai consertar essa merda e não me importo como. Boa sorte, espero que ele não mate você antes disso.

Kill Game | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora