"Escola, e outras merdas"
Já se passou uma semana, desde que nos mudamos para Flusherdy.
Uma semana de puro e absolúto tédio.
Estou em cima da minha cama nova, no meu quarto novo, na minha casa nova.Durate esta semana, passei no bordel daqui, umas três ou quatro vezes, sondei as possiveis "vitimas", o que me surpreendeu, foi o fato das garotas de lá serem muito novas. Suspeito que algumas são até menores de idade.
Mas isso não é problema, todas elas merecem morrer, independentemente da idade.Ouço batidas na porta. Não saio do lugar, apenas digo: "entre". A maçaneta é girada e minha tia, surge na entrada.
- Oi tia!- cumprimento-a.
- Sem essa Jackson!- Fodeu! Vai rolar bronca! Quando minha tia fala o meu nome inteiro, é treta, na certa.
- Onde estava ontem a noite, mocinho?- não falei?
"Bom...estava no bordel, Procurando as primeiras putas que vou matar".
Claro que não vou responder isso, não é?- Estava no banheiro.- Digo. Eu sempre tranco a porta do meu banheiro e acendo a luz, para despistar um pouco. Sei que minha tia as vezes, olha se estou dormindo, para poder trepar com o Arnold.
- Por duas horas?- porra, tia! Para de me controlar! Detesto, pessoas controladoras.
- A senhora...cronometrou o tempo que passei lá dentro?- perguntei, com um sorriso, que não foi correspondido.
- Não precisei.- disse, curta e grossa.
- Está bem... Eu estava com dor de barriga.- Ela não esboçou nenhuma expressão. Ok... Terei que...pegar pesado.- E depois de tomar banho... Eu, meio que... Que...
- Anda logo Jackson!- ela grita.
- Me masturbei! Pronto. Falei.- Minha tia arregalou os olhos e ficou vermelha, com minha revelação. Ué, foi o melhor que pude inventar.
- Ah, é... Mudando de assunto... É amanhã... Aulas suas... Quer dizer... Suas aulas começam amanhã.- Me segurei para não rir da situação.
Quer deixar alguem desconfortavel? Fale algo relacionado a sexo.- Serio? Eu poderia simplesmente perder esse ano, tia, já estamos no fim de agosto.
- Não quero saber Jack! Suas aulas começarão amanhã e ponto final.- dito isso, ela sai do quarto e me deixando aqui falando sozinho.
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Estou neste momento, num verdadeiro, inferno sobre a terra, onde seus pesadelos, se tornam realidade.
"escola"
Praticamente no final do ano, chegar num local onde não se conhece absolutamente ninguém, é foda!
Estou andando pelos corredores, procurando minha maldita sala, quando alguém esbarra em mim, levando suas, e minhas coisas ao chão.- Não olha por onde anda não, porra?- Rosno com raiva, abaixando-me para recolher meus pertences.
- Eu pego.- disse uma voz feminina, familiar. Ela se abaixa para me ajudar, e dou de cara com ela.
Minha cachorrinha raivosa. Quase um pinscher.
- Não pode ser.- Ela fala lentamente, me encarando. Mordo o lábio inferior.
- Pode sim, amor. Temos que parar de nos encontrar assim, não acha?-Ela recolhe nossos materiais do chão, me entrega os meus e abraça os seus, ao seu lindo corpo delicado.
De repente uma ideia passa pela minha cabeça, se ela estuda aqui, nesse inferno, deve saber onde fica minha sala, não é?
- Ei. Já que está aqui, seja solidária, sim?- Ela revira os olhos.
- O que você quer?- pergunta de um jeito, mal-educado. Ela me provoca tanto, chega a ser engraçado. Gostei dela.
- Quero muitas coisas de você... Mas por hora, me diz, onde fica essa sala?- entrego-lhe, o papel. Ela observa-o atentamente e revira os olhos.
- Droga!- Ela quase grita. - Você está de brincadeira comigo, só pode.- Franzo o cenho, sem entender o sentido do que ela disse.
- Você está na mesma turma... Que eu.- Um sorriso surge nos meus labios.- Então...vamos?- chamo-a, para a sala.
- Vamos...Me siga.- Ela começa a andar e eu vou atrás dela. Bom, sem querer parecer aqueles velhos tarados nojentos, a visão daqui está perfeita. Ainda bem que ela não pode ouvir meus pensamentos ou seria capaz de tacar esses livros na minha cabeça.
"Jack, se controla"Depois de andar pelos corredores cheios de filhinhos de papai, paramos em frente a uma porta, que está entre-aberta.
- Chegamos.- fala, quase em um sussurro. Como se estivesse se preparando para algo. Ela entra dentro da sala em disparada, não me espera.
Ótimo! Pontos para você.
Quando entramos no local, as pessoas começam a nos observar.
No fundo da sala, alguns caras riam e falavam algo sobre ela. Eu sei, porque eles não tiravam os olhos de Sam.
- E aí, Carrie.- Um dos filhos da puta gritou, para ela. Ela encolheu-se na cadeira e apenas ficou olhando para a lousa.
Ok, vamos brincar, filhos da puta.
Ignoro Sam e vou em direção aos garotos. Sento-me o mais proximo possivel deles.
Vejo que ela dá uma olhadinha para trás.Minha vontade, é de perguntar, "o que é?" mas deixo quieto.
- Oi,cara!- Um filho da puta fala, pegando meu ombro.
- Oi.- Falo curto e grosso.
- Veio de onde?- Caipiras curiosos mesmo!
- Da casa do caralho.- Falo normalmente. Ele me encara, por um momento, com o cenho franzido.
Então ele solta uma gargalhada alta.
- Ei! Franke!, Newton! Venham cá!- chamou os outros babacas entre os risos.
Eles chegam com suas caras de idiotas, o primeiro babaca aponta para mim, e diz.- Esse é o cara! Ele é um dos nossos.- hahaha, nem fodendo, até porque isso eu faço muito bem.
Olho para Sam, e reparo que está com os olhos fixos nos livros.
Como é bonita, delicada...teimosa. Ela poderia ser meu novo brinquedinho.- Bom dia, Classe.- diz uma velha, com cara de escrôta, que acabou de entrar.
Deve ser a professora. Não curto professores.
Os idiotas sentam-se ao meu redor, enquanto a mulher de óculos fala alguma, besteira desnecessaria.Começo a falar com os idiotas, quando reparo, que todos estão olhando para mim.
-Senhor tagarela, Poderia se apresentar, para turma, ou prefere fazer isso depois de sua fabulosa conversa?- Ela está falando comigo. Não falei, que a velha era escrôta?
- Se a senhora faz tanta questão...- Levanto-me, todos os olhares estão sobre mim, odeio isso. Mas...
- Meu nome; é Jackson.- A velha acena com a cabeça. Sento-me.- Certo, senhor Jackson.- Levanto-me novamente. Para corrigi-la.
- Pode me chamar de Jack.- Um silencio, de um segundo, instala-se na sala de aula. Até que uma certa garota, fala:
- Quem?- Todos olham para Sam. Não acredito que ela vai fazer aquilo, logo aqui!
Seu sorrisinho diabólico. É tão bonit...
Desgraçada! eu juro, que quando a gente se pegar e vai acontecer, vou te foder até o amanhecer.
............................................*Carrie. Do livro/filme. De terror "Carrie, a estranha."
Do autor; Stephen King.
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JACK
RomanceO quanto uma infância traumática pode influenciar no desenvolvimento psicológico? Lembre-se: A maldade não nasce com ninguém, é criada.