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"Loucura"

Sinto algo claro, sob meu rosto.

Um peso sob minha barriga,

Meu braço latêja, minha cabeça dói.

Então, tudo vem a minha mente;

A ligação, Sam...Oh não.

Lentamente abro os olhos. Deparo-me, com um teto branco, com um pouco de mofo nas bordas.

Meu braço, está enfaixado com alguma coisa branca.

Noto que o peso sob a minha barriga é, na verdade, a cabeça de Sam.

Seus cabelos estão presos, mas mesmo assim, se espalham, até meu peito nú.

Não sei se posso acordá-la, não depois de ontem.

Mexo-me um pouco, e ela levanta a cabeça para olhar para mim.

- Jack.- Chama. Retiro sua cabeça de cima de mim, e me afasto.

- Você, é... você?- Pergunto. Ela senta-se sob a cama.

- Sim, Jack...eu sinto muito por você ter me visto daquele jeito.- Responde, com uma voz calma.

- Que merda foi aquela? Você estava louca? Quem invadiu sua casa? Por que você falava o nome do seu tio?- Perguntei, rápido. Ela lenvata da cama. E começa a andar, de um lado para o outro. Procurando as respostas.

- Jack.- Senta-se, de novo, e pega minha mão. - Eu não te contei tudo, sobre meu passado.- Arregalo os olhos.

Ainda tem mais?.

- O que foi que faltou?- Pergunto, erguendo as sobrancêlhas.

Ela olha para o chão, e depois para mim.

- Jack...eu...eu...tenho uma doença.- Isso me surpreendeu. - Esquizofrênia.- Engulo em seco.- Existem vários casos, e...no meu, eu preciso tomar todos os dias, Anti-Piscóticos.- Arregalo meus olhos, a um nivel, que nem eu achei que fosse possivel.

- Calma, eles não são tão fortes, mas, quando esqueço-me de tomá-los, tenho, alucinações, com meus piores medos e as vezes elas duram horas.
Eu fiquei dois dias seguidos sem tomá-los, no dia em que fui para o hospital, e no dia seguinte, ou seja; ontem. Por favor, perdão.
Acho que ninguém estava invadindo, minha casa.
E quando você entrou, eu pensei, eu pensei, que fosse meu tio Scott.- Estou atônito, não tenho palavras.

- Fala alguma coisa Jack!- Grita para mim.

Eu nunca imaginei isso! Ela tomando anti-psicóticos.

- Sabe o que me intriga? É o fato de você parecer tão normal, quanto eu.- Irônia, mandou lembrança.

- Eu tenho que parecer. Aliás, eu sou normal. Só preciso dos meus remédios.- Levanto-me, ela olha fixamente para mim.

- Você está com medo de mim? Com nojo? Com...pena?- Pergunta, com raiva em sua voz.

- Não! Claro que não! Só é...bizarro.- Ela começa a se aproximar de mim, mas não sei porquê, me afasto.

- Uau! Eu poderia esperar tudo, vindo de você. Mas isso! Nunca.- Seus olhos estão recheados de lágrimas.

- Eu já falei que não! Só estou em choque.- digo. Ela limpa seus olhos molhados.

- Olha... Não conta pra ninguém, só...vai embora.- Diz calmamente.

- Eu não vou! Vou ficar aqui!- Aproximo-me. - Você vai colocar, todas as cartas sobre a mesa.

- Que cartas? Eu sou maluca! Pronto!- Uma lembrança passa sobre minha cabeça dolorida.

- Foi por isso, que você não aceitou. Não foi?- Ela me olha confusa.

- Não aceitei o que?- Pergunta. Chego mais perto.

- Ficar comigo. Você achou que eu não te aceitaria, do jeito que é.- Já estamos no limite do quarto, ela está presa contra a parede.

- Não! Eu...só não quero...- tenta falar, mas corto sua frase.

- Bom, tenho uma surpresa para você, eu quero você, de qualquer jeito. Eu...eu...- Não consigo dizer. - Eu acho, que estou...estou...gostando de você- Foi só o que consegui dizer. Ela abre a boca, sem saber o que falar.

- Eu não preciso, da sua pena- fala. Dou sorriso.

- Para começar, não é pena, que eu quero te dar.- enrrosco suas pernas, sobre meu quadril, e pressiono-a, contra a parede.

- A unica coisa, que eu quero te dar, é muito, muito prazer.- O calor dos nossos corpos, e sua respiração acelerada, me convidam para o sexo.

- E para ser sincero; Vamos parar, com essa enrrolação de novela mexicana. Eu sei que você quer, e eu sei, o que eu quero.- Aproximo minha boca de sua orelha.

- Vou te fazer todinha minha.-sussurro. Deixo meu hálito quente entrar.

Ela começa a gemer descontroladamente.

Quando menos espero, ela puxa meus cabelos, e invade minha boca, com sua lingua doce.

Conduzo-nos, até a cama, e deito-a com todo cuidado sobre, o colchão, macio.

Encaixo-me em suas pernas.

-Jack.- Chama-me, mordo sua orelha levemente.

- hmm?- Gemo. Espalho beijos sobre seu pescoço.

- Você me ama?- Pergunta.

Que pergunta é essa? Eu nem sei o que é isso.

- Você está falando sério?- Ela ascente com a cabeça.

- Sam...entenda. Eu nem sei o que é isso.
Eu gosto muito de você, mas não, eu acho que não posso te responder isso. Foi mal.- Levanto-me da cama.

Sem conseguir olhar para seu rosto.

Ando até a porta de saída, de repente, sinto, um baque forte, em minhas costas.

Ela me abraça e começa a passar sua mão na minha ereçào

- Eu quero Jack. E quero agora.-

Ela puxa meus cabelos com força.

- Eu não entendo...- Tento falar, mas sou calado com um beijo cheio de desejo.

- Você disse tudo, o que eu precisava ouvir.

JACKOnde histórias criam vida. Descubra agora