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"Prós e contras"

- Doutora...por favor, fala; como a Sam está?- Pergunto, sacodindo seus ombros.

- Ei, ei, calma, ok?- Retiro minhas mãos dela. - Sua namorada, vai ficar bem. Foi apenas um susto, ela ganhou apenas alguns pontos na cabeça.

Aliás, o hospital, teve de...chamar a polícia, devido a ocorrência dos fatos, sobre como a senhorita Rickers, veio parar aqui.- Fala. suspiro aliviado.

- Tudo bem. Onde ela está? Posso vê-la?- Talvez, eu esteja, enxagerando um pouco.

- Ainda não. Sugiro-o, ir para casa, tomar um banho, comer alguma coisa, e descansar. Ela receberá alta, pela manhã.-

Após explicar, a polícia, que meu tio, estava bêbado, não teve culpa e blá..blá...blá.

Não tenha raiva de mim, apenas...tenho planos melhores para o tio Arny.

Sei que não há mais nada, que eu possa fazer, então decido ir para casa, e saber, o que aconteceu, pois fiquei confuso.

Como ela apareceu lá?

Por que?

Arnold vai morrer?

Essa perguntas serão respondidas quando eu chegar.

O caminho, não é tão longo, passo por dez quarteirões.

Já reparou, que quando você está com ódio, o tempo, não tem efeito?

Pois é, meu caro Arnold, você passou dos limites.

Mas também sei passar.

Assim que chego, minha tia, vem me abraçar.

- Como está a Sam, querido?- Pergunta depressa.

Forço algumas lágrimas e retribuo o abraço.

- Muito mal.- Minto.
- Ela...ela...está, muito mal.- Vejo Arnold, entrar na sala em que nos encontramos.

- Você!- Grito, solto minha tia, e corro em direção a ele.
-Seu!- Dou um soco em seu rosto - Filho da puta!- derrubo-o no chão.
Começo desferir vários e vários socos, em seu rosto, barriga, e sei lá mais o quê.

Ele tenta me tirar de cima dele, mas, nada é mais forte, do que o ódio.

- Jack, pare por favor.- diz minha tia, chorando.

Paro os socos, saio de cima do porco.

- Eu...- Aponto para ele, deitado no chão.
- Quero esse filho da puta, fora da minha casa. Agora!- Digo.

- Cala essa boca, seu bastardinho de merda- Ele cospe sangue em mim, e levanta-se.

- Você não manda em porra nenhuma aqui!- diz. Dou um sorriso vitorioso.

- É aí que você se engana, meu caro.- olho para minha tia, em sinal de respeito. Sim, por ela, tenho um pouco de respeito.

Volto minha atenção para o porco.

- Esse chão que você pisa, a comida que você come, tudo, absolutamente tudo, é por minha causa.

- Do que você está falando seu drogado?- isso não me atinge. Não uso mais drogas.

- Posso ter sido, mas continuo sendo dono de tudo o que você achava, que tinha.- Ele, vira-se para a minha tia.

- Do que ele está falando, sua cadela?- Ela começa a chorar.

- Arny, por favor...- Ela tenta falar, mas ele cala ela, com um tapa.

- Como você deixou, esse bastardo, nos sustentar todos esses anos?- Ele estava descontrolado e partiu para cima da minha tia, derrubando-a no chão.

JACKOnde histórias criam vida. Descubra agora