"O resgate"
Sam.
Ouço passos, o barulho de algumas...talvez ferramentas, minha mente, fica paralizada, por um instante.
Então lembro-me da coisa horrivel que me aconteceu. Abro os olhos.
Estou numa sala, quente coberta de mofo, o aspécto dela é amarelado.
Estou amarrada numa grande cadeira. Lembra uma cadeira para bebês
Minhas pernas estão juntas, por uma fita adesiva prateada.
Meus braços, estão amarrados para trás, talvez com cordas.
Olho para baixo e vejo um curativo em minha barriga. Minha camiseta está rasgada.
"O que aquele psicótico, fez comigo?" era só o que eu pensava. Scott não é muito gentil.
Me assusto ao vê-lo entrando por uma porta, que até então, eu nem sabia que existia.
- Veja só quem acordou!- Fala, fingindo surpresa. Desgraçado.
Ele vem até onde estou, e passa sua mão por minha cabeça.
- Tão perfeita.- diz, com sua voz de louco.
Afasto-me de seu toque, e ele faz uma expressão de raiva.
- Deixe-me tocar em você Sammy.- Ele aproxima seu rosto do meu, para me beijar e eu cuspo-o.
Ele se afasta de mim, como se estivesse calmo, mas sei o que está por vir.
Entāo ele vira-se, e vem em minha direção, acertando meu rosto com um soco.
O impacto foi tão forte, que caí com cadeira e tudo.
Meu rosto ficou dormente.
Ele se abaixa, e me abraça, me pedindo perdāo.
- Eu não queria, Sammy, por favor.- Chora em cima de mim.
O nojo que me preenche, é tão forte, que tenho até vontade de vômitar.
- Sai de cima de mim!- grito, parecendo, um cão raivoso.
Ele puxa meus cabelos, e fala em minha orelha.
- Me respeite sua puta!- Então bate minha cabeça no chão.
Tento controlár as lágrimas, mas é impossivel.
Ele começa a me desamarrar, primeiro, minhas pernas e depois meus braços.
Aproveito a chance e avanço em cima dele, arranhando sua face, mordo, chuto, puxo seus cabelos. Faço tudo o que tenho vontade.
Ele então segura meus braços, e me lança contra a parede.
Caio no chão, ele vem até mim e começa a retirar seu cinto.
- Eu não queria que fosse assim, Sammy, mas você pediu.- Ele enrrola o cinto na mão.
Sei o que ele vai fazer, me encolho na parede, mas não adianta. Ele começa a me acertar; nas pernas, nos braços, no rosto.
Em tudo.
Minha pele queima, ele parece não querer parar.
Eu me contorço, no chão.
Finalmente ele para, e vem para cima de mim, abrindo minhas pernas.
Estou chorando como um bebê.
Ele começa a me beijar no pescoço, e vai subindo, até meu queixo.
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JACK
RomanceO quanto uma infância traumática pode influenciar no desenvolvimento psicológico? Lembre-se: A maldade não nasce com ninguém, é criada.