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"Ligação"

Chego em casa, com a cabeça cheia de merdas.

Quem seria, o assassino?

Por que, agora, e não antes?

Essas perguntas precisam de uma resposta.

Vou até a cozinha, beber, um copo de alguma coisa, que mate essa sede.

Enquanto bebo àgua, sinto uma mão, tocar minhas costas.

Viro-me, para encarar o dono, e imaginem, minha surpresa.

Minha tia, e Arnold, parados, olhando para mim.

Aquilo me encheu de ódio.

- O que esse cara, ainda está fazendo aqui? Eu te mandei ir embora!- Minha tia, fica com cara de poucos amigos.

- Lembre-se que eu te acolhi Jackson! Não seja mal agradecido. Te demos um lar e coisas, que nem se quer tinhamos obrigação, de te dar.- Lembram, do respeito, que falei que tinha, por ela?

Pois é! Acabou agora.

- Com certeza! Ele me deu surras, e você ignorou. Foi isso que vocês fizeram.- recebi um tapa no rosto.

- Não ouse dizer, que não fizemos nada por você! Dediquei anos da minha vida a você! E o Arnold vai ficar.- Ela quer jogar? Ok. Vamos jogar.

- Tudo bem, o carro dele agora é meu, e eu juro que se você ou ele sonharem em levantar a mão pra mim de novo, eu mato os dois.- Falei sério.

Saí da cozinha, e fui para o meu quarto.

Tenho coisas, para fazer.

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Depois de passar horas, pesquisando, sobre, quem poderia ser o possivel novo assassino em série de flusherdy,

Cheguei a uma conclusão; "não descobri porra nenhuma"

Quem será esse cara?

Quais os motivos?

Não sei de nada, isso me deixa frustrado.

Mas eu vou descobrir, quem é esse filho da puta.

Já está tarde, o tédio me consome, a tensão sexual, me preenche.

Preciso de sexo, e de preferência, com a Sam.

Isso está me deixando, irritado, chato, faminto.

O engraçado, é que, em Portland, eu transava, com minha "namorada" com, ou sem vontade, eu transava por transar.
Não me importava com ela, para mim, ela era um objeto qualquer, que eu usava quando queria, Tudo isso movido pelas drogas e bebidas fortes que nós dois usávamos.

A Sam, é diferente. Não sei porque.

Ela me desafia. Me faz sentir conectado com o mundo.

Com a Sam, eu me contrólo, não quero fazê-la sofrer.

Mas tenho minhas necessidades, acho que não posso, segurar por muito tempo.

Não sei, quais os planos, para mim e Sam.
A atração fisica, é maior que qualquer coisa.

Então nosso futuro, eu...creio que nunca saberei.

Estou quase dormindo, quando ouço meu celular tocar.

Vejo o nome de Sam, na tela.

Atendo numa rapidez incrivel.

- Está um pouco cedo, para sexo por telefone, não ach...

- Jack, socorro!- Grita. Minha espinha congela.

- O quê?- Falo, levantando-me da cama.

- Ele está tentando, me matar! Por favor Jack! Me ajuda!- Seus gritos, se tornam mais altos.

- Me diz, onde você está!- Grito.

- Estou em casa. Por favor vem me ajudar. Eu já liguei para polícia, mas preciso de você.- Fala chorando.

- Fica calma, estou indo.- digo depressa.

- Ai meu Deus!- Grita alto, então a ligação cai.

Corro, para meu carro, e dou partida, vou em disparada, salvá-la.

Se esse filho da puta, fizer algum mal a ela. Eu o mato.

O carro anda rápido, mas nem tanto.

O tempo é precioso.

Com muito esforço, chego em frente a sua casa.

Acho que não cheguei a fechar a porta do carro.

Corro em direção a entrada de sua casa.

- Sam!- grito. Batendo na porta.

Não obtenho, resposta.

- Abre, caralho!- Sem resposta.

Perco a paciência.

Arrombo a porta.

Procuro-a, pela casa toda. Vou até a cozinha.

E ela está abaixada.

Com uma faca na mão. Seus dedos trêmulos apertam o objeto, com força.

- Sam?- Digo.

- Sai daqui! Sai daqui!- grita, desesperada.

- Sam, sou eu!- Tento falar.

- Você não vai me matar! Sai de perto de mim!- Aproximo-me, então ela se levanta.

- Sam, sou eu! Jack.- Falo calmamente.

- Você é um assassino!- o que porra ela tem?

- Você nunca mais vai encostar em mim, Scott!-
Como é? Que porra é essa?

- Sou Jack!- Não sei como agir a isso.
Quem estava invadindo a casa dela?
Por que ela parece uma louca?

- Sam, sou eu. Sou Jack.- Ela olha em meus olhos, vejo ódio neles.

Sem mais nem menos, ela enfia, a faca em meu braço, vejo o sangue escorrer.

Ela pega uma panela, e a ultima coisa, de que me lembro, é dor, muita dor.

JACKOnde histórias criam vida. Descubra agora