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"Sangue frio"

Acordo, depois de uma noite sem sono e muito ódio. Geralmente, quando isso acontece, tenho uma vontade incontrolável de matar.

Sei que não posso agir por impulso,

Mas o desejo de matar, de sentir o sangue em minhas mãos, me consome.

Preciso matar, preciso matar, preciso.

Já escolhi minha "vítima". Só preciso do local, para satisfazer meus desejos. Mas está quase impossivel esperar.

Estou tão transtornado, que quase fiz uma merda com a Sam e ela não merece.
Coisa que não costumo fazer.
Não mato garotas normais, mas a tentação está muito forte,

Não quero matar a Sam, não posso. -Você quer matá-la Jack. Você precisa. Diz uma voz em minha cabeça.
Meus pensamentos são interrompidos quando ouço o miado do maldito...GATO. É isso!

Claro! Por enquanto, deve ser o bastante.

Mato três coelhos, com uma cajadada só;

Me livro desse animal infeliz,

Faço todos da casa sofrerem,

Satisfaço meus impulsos de matar.

Perfeito!

Aproveito que todos estão dormindo, desço as escadas, procurando a bola de pelos.

Quando o encontro, ele tenta correr, mas sou mais rápido, pego-o, pelo pescoço e o levo até meu quarto.
Tranco a porta e começo meu trabalho.
Enquanto acontece, sinto um prazer preencher minhas veias, apoderando-se de mim.

Caralho! Como é bom.
Não consigo parar de sorrir. Estou em absoluto êxtase.

Arnold, deu esse gato para Liam, sei que ambos sofrerão.
Levo o animal até o quarto do Liam, o pequeno diabinho está dormindo, tranquilo, sereno e calmo.

- Para quando você acordar, peste.

Deposito o animal em seu lado, com cuidado para não acordar o diabinho.
Pronto. Trabalho feito... Escuto minha barriga fazer um barulho estranho.

Fome.

Desço as escadas e vou até a cozinha, lavo minhas mãos, abro a geladeira e pego alguma coisa gostosa.

Abro uma lata de refrigerante, e como um sanduiche gelado mesmo. Isso é o suficiente para satisfazer minha fome de comida.

Hoje é quinta-feira. Sabe o que isso significa?

Hoje tem visita ao inferno, ou, se preferir; "Escola".

Após acabar meu jantar-da-manhã, subo as escadas e entro no banheiro.

Olho-me no espelho, noto que meu olho está um pouco roxo.

-Aquele filho da puta- Sussurro. Pensando no Arnold.

Escovo meus dentes, faço minhas "necessidades matinais", tomo banho, noto que minha barriga e as costelas estão doloridas, mas isso não importa.

Troco de roupa com um pouco de dificuldade.

Hora de ir para minha querida escola.

Estou organizando minhas coisas, quando alguem bate na porta,

- Entra.- Falo, não importa quem seja. Não quero visitas agora. Mas é o jeito, atender.

- Jack, podemos conversar?- pergunta, minha tia.

- Não estou...muito legal, tia- digo, de costas para ela. Ela vem para minha frente, segura meu rosto, obrigado-me a olhar para ela.

- Oh meu Deus!- Ela põe a mão na boca, olhando para o meu olho roxo.

JACKOnde histórias criam vida. Descubra agora